Plantio direto ajuda a enfrentar estiagens | |||
Palhada funciona como confortante térmico, permite que água fique armazenada no solo por mais tempo e garante longevidade da lavoura | |||
Em épocas de estiagens, a lavoura sofre com a falta de água e nutrientes essenciais para a sobrevivência das plantas. Como alternativa, agricultores do Rio Grande do Sul apresentam o plantio direto, técnica que visa o plantio sem o revolvimento do solo. Mas, de acordo com Marcelo Pilon, analista e agrônomo da Embrapa Pecuária Sul, é preciso respeitar algumas regras. – Deve-se usar máquinas adequadas, que fazem o corte da palhada e do solo, e realizar o manejo dessa palhada com dissecação de bastante tempo, para que ela possa morrer e o plantio seja feito com sucesso, sem plantas invasoras competindo – orienta. – O primeiro resultado que se vê é a questão da sustentabilidade. Onde não era mais possível produzir alimentos, tanto na forma direta quanto indireta, por problemas de erosões e de perda de nutrientes, o plantio direto trouxe essa grande vantagem para os produtores. Portanto, a grande diferença é a sustentabilidade, a longevidade desse sistema – diz Marcelo. Em segundo lugar, segundo o agrônomo, tem-se a questão econômica. O produtor desembolsa menos dinheiro ao optar pelo sistema de plantio direto, já que todo o processo de aração, gradagem e operações do solo, necessárias à semeadura em uma nova cultura ou nova espécie forrageira, passam a ser dispensáveis. Ainda de acordo com o analista, essa técnica não se restringe a determinadas regiões. Para mais informações sobre o plantio direto, basta entrar em contato com a Embrapa Pecuária Sul através do número (53) 3240-4660. | |||
Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Portal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia. |
Wednesday, March 02, 2011
Plantio direto ajuda a enfrentar estiagens
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