Thursday, December 27, 2007

Censo Agropecuário de 2006 mostram que a área de lavouras no país aumentou 83,5% em relação ao Censo de 1996

Resultados preliminares do Censo Agropecuário confirmam expansão da fronteira agrícola na região Norte
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1064&id_pagina=1
Os resultados preliminares1 do Censo Agropecuário de 2006 mostram que a área de lavouras no país aumentou 83,5% em relação ao Censo de 1996, enquanto a de pastagens reduziu-se em aproximadamente 3,0%, confirmando um modelo de desenvolvimento do setor com expansão das fronteiras agrícolas . Na Região Norte, foi verificado o maior aumento relativo na área de lavoura 2, 275,6%. Os menores incrementos foram observados no Sudeste (50,0%) e no Sul (48,8%), Regiões de ocupação mais consolidada. Num patamar intermediário, estão as Regiões Centro-Oeste (95,6%) e Nordeste (114,7%). Especialmente no Nordeste, o crescimento de 114,7% verificado na área de lavoura pode ter decorrido de mudanças metodológicas entre os dois Censos. O Censo aponta, também, substituição das áreas de pastagem por lavouras, na década 1996-2006, em razão da progressiva inserção do país no mercado mundial de produção de grãos (especialmente a soja) e da intensificação da pecuária. Os outros grandes números indicam, na década 1996-2006, aumento de 7,1% no número de estabelecimentos agropecuários, redução de 8,5% do pessoal ocupado e aumento dos principais rebanhos: bovinos (11,0%), suínos (14,9%) e aves (73,2%). A divulgação dos resultados definitivos está prevista para outubro de 2008.
O Censo verificou crescimento da participação relativa da área de lavoura em relação às áreas de pastagem e florestas que, em 1970, era de 4,5; em 1995, 4,2; e passou para 2,2 em 2006. Vale destacar que, embora os resultados sejam preliminares, a alteração de patamar na relação entre área de lavouras e área de pastagens é muito significativa e representa uma grande mudança na utilização das terras do país.
Nota do Blog: Cresceram também as áreas de floresta e Mata Nativa!

Tuesday, December 04, 2007

Stephanes reitera que biocombustíveis não prejudicam produção de alimentos

03/12 - 18:06
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, garantiu que a produção de biocombustíveis não prejudicará a produção de alimentos no país, nesta segunda-feira (03-12), durante o encontro “Conversa com jornalistas”, na Superintendência Federal de Agricultura, em São Paulo. Ele explicou que a Floresta Amazônica ocupa mais de 42% do território nacional, ou 360 milhões de hectares, enquanto as culturas anuais abrangem apenas 6%, ou 50 milhões de hectares, e as áreas de pastagens chegam a 210 milhões de hectares. “Para produzir açúcar e álcool, o país utiliza 6,5 milhões de hectares, área que pode chegar a 10 milhões de hectares, sem derrubar nenhuma árvore”, disse Stephanes. Ele lembrou que a Embrapa está elaborando o zoneamento para a cultura de cana-de-açúcar, para identificar áreas indicadas, não indicadas e aquelas restritivas ao cultivo, como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica. Segundo o ministro, uma possível compatibilização de áreas de pastagens, onde um aumento de lotação bovina por hectare liberaria espaço para o cultivo da cana, que seria plantada, também, em áreas já degradadas, que somam mais de três milhões de hectares. Reinhold Stephanes destacou o crescimento positivo do agronegócio brasileiro, cujas exportações evoluíram de US$ 19 bilhões, em 2000, para US$ 46 bilhões neste ano, com a liderança em setores como os de carnes, soja, açúcar e café. “Só as exportações de frango já cresceram mais de 20% este ano”, adiantou. Os pesquisadores da Embrapa, Décio Luiz Gazzoni, e Frederico Duraes, participaram do encontro e falaram sobre produção de energia e alimentos e desenvolvimento e inovação em etanol.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Assessoria de Imprensa

Thursday, November 15, 2007

In-field verification of residue cover at ACRE

In-field verification of residue cover at ACRE farm coordinated by Dr. Craig Daughtry from the USDA at Beltsville and Prof. Dr. Melba Crawford from Purdue University. This in-field verification is to match up with the aerial and satellite images of no-till, strip-till and chisel plow

(Ps.: He was not walking on moon... ;)

Verificação a campo da cobertura do solo na fazenda experimental da Purdue University, trabalho coordenado pelo Dr. Craig Daughtry, USDA-Beltsville e Profa. Dra. Melba Crawford. Esta verificação a campo é para comparar com imagens aéreas e de satelite de plantio direto, subsolagem e gradagem.


Posted by Picasa


(Obs.: Não é um astronauta andando na lua, é que estava muito frio mesmo!)

Tuesday, November 06, 2007

Brazilian technology for agriculture in Africa

Brazilian technology for agriculture in Africa
http://www.fao.org/ag/magazine/0703sp1.htm

The objective is to boost agricultural production by optimizing the use of farm labour and helping reduce widespread land degradation
A new FAO project in Kenya and the United Republic of Tanzania is forging links between farming communities and Brazilian firms specialized in production of equipment used in conservation agriculture (CA). The objective of that South-South cooperation is to boost agricultural production in both countries by encouraging a shift to CA techniques, which optimize the use of farm labour and could also help reduce widespread land degradation.
Under the three-year, Germany-funded project, up to 4,000 farmers are to be trained through participatory field schools in conservation agriculture practices, including reduced or no-tillage (NT) and the use of permanent soil cover (see box below).
Three principles...
Conservation agriculture encompasses a set of complementary agricultural practices based on three principles:minimal soil disturbance through reduced or no-tillage in order to preserve soil organic matterpermanent soil cover (cover crops, residues and mulches) to protect the soil and suppress weeds without need for chemical herbicidesdiversified crop rotations and associations, which promote soil micro-organisms and disrupt plant pests and diseases Since dedicated CA implements - such as knife-rollers and direct seeders - are not widely available, the project will take Kenyans and Tanzanians to Brazil to study CA technologies and will design strategies for developing a sustainable equipment supply chain in the subregion. Lessons learned will be "up-scaled" and disseminated throughout Africa.
Development pathway. FAO says conservation agriculture offers Kenyan and Tanzanian farmers a pathway to sustainable agriculture and rural development, which hinges on sustainable land management and better use of available farm labour.
In Tanzania, where the economy is based mainly on small-scale farming and livestock, an estimated 44 percent of the rural population lives below the poverty line. In neighbouring Kenya, the incidence of rural poverty is around 50 percent, despite strong recent growth in the farm sector. In both countries, land degradation is a major constraint on the productivity of labour and other external inputs. In addition, farming communities have been seriously weakened by migration to urban areas, the rapid spread of the HIV/AIDS, and the persistence of debilitating diseases such as malaria. The reduction in farm labour availability is forcing farmers to abandon traditional methods of land preparation and other farm operations, and many now plant seed directly into unprepared land immediately after the onset of wet season rains.
CA equipment, in brief
In Brazil, conservation agriculture implements are used in three basic farm operations: Crop residue management, which aims at making the soil surface suitable for new crops by protecting it with biomass from the previous crop. Hoes, slashers, knife-rollers (above) and modified disk harrows are used to chop the biomass which, as it decomposes, reduces weeds and the need for herbicides. Seeding. No-tillage seeders cut into the biomass covering, open a groove in the soil, inject seed and fertilizer, then cover and pack them with earth. Various models are available: hand-held "jab" planters, seeders drawn by oxen or horses, and multiple-row seeders (above) with a seat for the operator. Weed management. Although knapsack and animal-drawn sprayers are sometimes used for controlling weeds, a simpler - and safer - alternative for small farmers are "weed wipers" (above). "While farmers and extensionists often regard such practices as a poor way of farming, planting without ploughing uses less human labour and animal power," says Josef Kienzle, of FAO's Agricultural and Food Engineering Technologies Service. "So, far from being a 'coping mechanism', no-tillage cultivation has the potential - if carried out in conjunction with other appropriate agronomic practices - to become an important part of strategies to improve food production and stabilize threatened rural livelihoods."
The benefits of no-tillage on small farms are well known in Brazil, which has pioneered conservation agriculture in tropical and subtropical farming systems. The first prototype NT seeder and a prototype knife-roller for residue management were designed in 1985 by Agronomic Institute of Paraná State (IAPAR). Research over the following years bore fruit in 1992, when the Paraná government launched a large-scale evaluation of CA systems and ordered 50 seeders and other equipment from a local manufacturer.
With that political backing, and the support of government and private extension services, other small industries began producing CA equipment and developing new designs tailored to different types of soil, crops and animals. Direct seeding was soon recognized as an excellent means of natural resource conservation, which attracted financial support from the federal government for a programme that encouraged farmers to adopt the innovations.
Economic advantages. Evaluations have confirmed the economic advantages of no-tillage over conventional tillage systems. Trials conducted between 1997 and 1999 showed that the maize yields of no-tillage farmers were 3.5% higher and overall income 11.3% higher. "The most striking differences were observed for returns to labour," says IAPAR's Fátima dos Santos Ribeiro. "Since it requires less labour and distributes labour inputs more evenly across the year, no-tillage systems have a clear advantage."
One study in Brazil's Central-Southern region found that bean production required around 140 hours of labour per hectare using no-tillage methods, compared to 190 h/ha under conventional tillage. In fact, surveys show that, for farmers, the reduction in labour requirements is the most important benefit of no-tillage, ahead of erosion control and even yield increases.
To transfer and adapt that experience to East Africa, the new FAO project will build on the achievements of a pilot CA programme in Kenya and Tanzania, implemented between 2004 and 2006, that created 90 Farmer Field Schools to train farmers and extensionists in CA and sustainable land management. As part of that programme, FAO helped procure a limited quantity of CA equipment from southern Brazil manufacturers.
African Conservation Tillage
FAO's regional partner in the Kenya-Tanzania conservation agriculture project is the African Conservation Tillage (ACT) Network, a Nairobi-based association of farmers, input and machinery manufacturers and suppliers, researchers and extensionists. Founded in 2000 with GTZ support, the network promotes CA as a means of improving food security and rural livelihoods in the region. See the ACT website..."In this new phase," says Josef Kienzle, "we will be facilitating the creation of a further 200 field schools, and Brazil has now become a full development partner. An important aim is to help East African equipment manufacturers learn more about Brazilian experience in building a self-sustaining input supply chain for CA equipment, and to promote direct private sector and dealer relationships between Brazil and East Africa."
After an initial study visit by Kenyan and Tanzanian farmers, equipment manufacturers and suppliers to Brazil, Brazilian manufacturers will tour East Africa to gain first-hand knowledge of the small farm sector and the equipment supply chain, with an eye to developing collaborative ventures. The project will explore different approaches to no-till equipment supply in Africa, ranging from direct importation, local assembly and local manufacturing with imported components, to full local production and joint ventures.
More on the Conservation Agriculture for Sustainable Agriculture and Rural Development project in Kenya and Tanzania
Visit FAO's Conservation agriculture website
See also in Spotlight: Conservation agriculture, Zero tillage and "Cover crops" save soil in Brazil Published March 2007

Sunday, October 28, 2007

Viagem de Campo da disciplina de pedologia na Purdue University

Viagem de Campo da disciplina de pedologia na Purdue University

Pedology field trip on Purdue University

Purdue University soil classification field trip (III)

Purdue University Bus
Chinese girls always smilling...
I can't resist...
Technology on field lecture
Posted by Picasa

Purdue University soil classification field trip (II)

Diferent process results on diferent layers

Soil profile discussion
very cold to tropical brazilians as me!
Posted by Picasa

Purdue University soil classification field trip

Braves: While we heard shots they still working on forest soil sampling...

The entire trip is followed on the tablet PC's
Participants of the Field Trip
Posted by Picasa

Tuesday, October 02, 2007

Reforma Agrária conforme o MST pretende dá nisso:

GOVERNO DO ZIMBÁBUE ARRENDA TERRAS PARA REMEDIAR CAOS AGRÁRIO
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1346803-5602,00.html

HARARE - O Governo do Zimbábue começou a arrendar terras para tentar remediar a caótica reforma agrária que começou há seis anos, mas os especialistas acham que a medida será insuficiente.
O presidente Robert Mugabe, que está no poder desde a independência do Zimbábue, em 1980, começou a entregar terras na quinta-feira passada a novos fazendeiros com um contrato de aluguel de 99 anos. Ele destacou o sentido patriótico dos bancos para incentivar o programa.
"Este momento anuncia uma nova era, que exige um compromisso do setor financeiro. Os bancos e as instituições financeiras devem começar a elaborar programas de apoio à agricultura, como antes da independência", disse Mugabe.
Zimbábue atravessa a pior crise econômica de sua história. Uma das razões apontadas é a reforma agrária, anunciada em 2000, que representou o confisco de milhares de fazendas comerciais, a maioria delas pertencente a brancos.
Antes da reforma havia cerca de 4 mil proprietários brancos de fazendas comerciais. Hoje, são menos de 500. No ano passado, Mugabe reconheceu que só 44% das terras desapropriadas estavam sendo cultivadas(nos assentamentos do INCRA é menos do que isso!Rafael...).
Com a crise, a agricultura do
Zimbábue, que era considerado "o celeiro da África", entrou em colapso. Cerca de 5 milhões de habitantes dependem hoje de ajuda externa para se alimentar. A produção agrária caiu 60% desde 2001.

O arrendamento anunciado na quinta-feira por Mugabe beneficia por enquanto 100 fazendeiros. Seis deles são brancos e ex-proprietários.
"É um passo na direção certa", disse hoje à Efe o economista Eric Bloch, da cidade de Bulawayo, no sul do país. "Mas é só uma das necessidades do setor agrícola", acrescentou.
Na opinião do especialista, os novos títulos devem ser entregues a agricultores genuínos, preparados para trabalhar a terra, "e não a gente que só tem as conexões políticas adequadas".
Ele também apontou dificuldades como a disponibilidade de combustível para a maquinaria, uma das grandes carências do país, assim como a eletricidade e os sistemas de irrigação.
Os críticos da reforma agrária acusam Mugabe de ter beneficiado gente que despreparada, que usou suas propriedades para descansar nos fins de semana enquanto o país passava fome.
Mugabe, de 82 anos, negou que seus amigos tenham sido os principais beneficiários da reforma agrária, que defende como necessária para resolver as injustiças originadas na época colonial, quando a propriedade era majoritariamente branca.
O país importa comida desde 2001, fundamentalmente porque os novos proprietários negros tem sido incapazes de conseguir níveis de produção parecidos com os dos antigos donos brancos.
Mas Mugabe atribui a falta de produtos agrícolas à seca que afeta o país há vários anos. Os agricultores se queixam da falta de matérias-primas, como sementes e adubos.
"Os arrendamentos são importantes, mas acho que o fator que preocupa mais é a cláusula que diz que o Governo pode dar ao fazendeiro um aviso com três anos de antecipação para cancelar o arrendamento", afirmou o economista James Jowa, de Harare.
No ano passado, o Parlamento modificou a Constituição para transformar todas as terras agrícolas em propriedade do Estado. A decisão, muito criticada, tem afastado os investimentos estrangeiros no setor.

Sunday, September 30, 2007

Controle Biológico Natural

Controle Biológico natural de percevejo predador sobre lagarta das pastagens em Mombaça (Panicum spp.) na EMBRAPA.
Nature Biocontrol of grass worm by predator stinky bug
Posted by Picasa

Monday, September 24, 2007

Brazilian tractor?

Like the Brazil....resistant and green and yellow borned!
Posted by Picasa