Friday, December 31, 2010

Javalis comendo carniça

Um amigo do Triângulo Mineiro disse que um trabalhador da fazenda de um amigo disse ter visto uma "anta" comendo a carniça de uma rês...provavelmente na verdade era um Javali macho grande (barrão) a ponto de ser confundido com uma anta...


Thursday, December 30, 2010

LÁ SE VÃO SEIS ANOS...

EXCLUSIVO: Temporada de caça no Rio Grande do Sul será aberta amanhã


O presidente da Federação Gaúcha de Caça e Tiro, Lúcio Flávio Sesti Paz, é um homem acostumado aos embates. Defensor inabalável da caça amadora, atividade que leva muita gente a torcer o nariz, ele convive rotineiramente com o que classifica como “preconceito”. Suas entrevistas à imprensa são sempre permeadas por questionamentos, que ele rebate de forma serena, contra-argumentando um a um. Amanhã, com a abertura de mais uma temporada de caça no Rio Grande do Sul, seguramente Lúcio Flávio vai ter de voltar a aquecer o discurso.

A Federação Gaúcha de Caça e Tiro tem 48 clubes filiados, quase todos do Rio Grande do Sul, único estado brasileiro onde a atividade é regulamentada. Mas figuram no quadro dois clubes “forasteiros” – um do Rio de Janeiro; outro, de São Paulo -, já que nada impede pessoas de outros estados de irem visitar o extremo sul do país em busca do que consideram uma emoção.

A portaria do Ibama vai liberar a caça de três espécies de marrecos, de duas espécies de pombas e de perdizes. É um momento aguardado ansiosamente pela comunidade de 1.500 a 2.000 caçadores cujas licenças são entregues pela Federação. O processo de licenciamento anual custa a cada interessado algo em torno de R$ 750. São R$ 300 recolhidos ao Ibama, para dar um fôlego à fiscalização da atividade; R$ 375 repassados à Fundação Zoobotânica – órgão estadual que responde pelas pesquisas de fauna -; mais R$ 50 para a renovação anual do registro de caçador feito no Exército e R$ 20 por cada guia de tráfego de cada arma enumerada no registro de caçador.

Como se vê, enquanto a caça ilegal geralmente viceja no meio de pessoas ignorantes, a caça amadora reúne em torno de si uma casta razoavelmente abonada, de profissionais liberais a executivos, que encontra divertimento onde as Sociedades Protetoras dos Animais só vêem barbárie.

Rebatendo esse entendimento, Lúcio Flávio é taxativo ao posicionar sua atividade como extremamente benéfica à fauna de um modo geral. Isso porque as pesquisas empreendidas pela Fundação Zoobotânica subsidiam um manejo correto dos animais que, aliado à fiscalização por parte do Ibama e à organização da comunidade caçadora, acabaria por protegê-los. “Temos a segurança de que não prejudicamos espécie nenhuma”, diz o presidente da Federação Gaúcha de Caça e Tiro, lembrando que os recursos alocados no processo de licenciamento se revertem para a conservação de espécies, essas sim, sob risco de extinção. “Aqui temos mais animais do que em muitos estados onde a caça é proibida”, garante.

Outro aspecto levantado por ele é o financeiro. Lúcio Flávio acredita que um dos meios para se conseguir preservar a natureza é atribuir um valor econômico a ela. Idealismos à parte, de fato é bem mais fácil que um fazendeiro deixe intacta uma área de banhado, se conseguir fazer dinheiro com ela através da caça. Descartada tal possibilidade, corre-se o risco de que ele simplesmente a aterre para o cultivo de alguma lavoura.

Mas o que leva homens cultos a se comprazerem em abater seres vivos a tiros? “A caça me emociona”, diz Lúcio Flávio. A atividade desperta o instinto humano de desafiar o animal caçado. Não por outro motivo, até no site da Federação está explícito que “o caçador ético sabe os limites de sua arma e de sua habilidade de tiro e sempre tentará um tiro limpo”.

“Não há nenhuma ilegalidade em atirar em um javali correndo a 300 metros, em um pato voando a 70 metros de altura, em uma perdiz no chão, em uma pomba pousada ou em um marreco nadando. Mas é certamente antiético, e apenas um pobre esportista faria tais coisas”, coloca o site que, ao usar a palavra “esportista”, contradiz a preferência de Lúcio Flávio, para quem caça não é esporte, devido a ausência de um caráter competitivo, de ver quem caça mais.

O medir forças com o animal caçado implica necessariamente em dar-lhe chance de fuga, o que, justiça seja feita, não acontece com os milhares de suínos, bovinos e aves abatidos diariamente para chegar às panelas de gente por todo o Brasil. “O caçador ético crê em perseguição justa e nunca toma vantagem desonesta na caçada, por exemplo usando aeronaves e veículos. O caçador ético nunca abate além dos limites permitidos”, prega o site da Federação Gaúcha de Caça e Tiro.

O caso merece reflexão. É de se pensar qual seria mesmo a distinção entre comer uma ave caçada ou um boi sangrado no matadouro, salvo a diferença óbvia de, no primeiro caso, o gourmet ter sido o responsável direto pela morte do prato principal. “O homem está no topo da cadeia alimentar”, diz Lúcio Flávio. “Não dou um tiro em animal que eu não coma”.

Mesmo contrariando grande parte dos ambientalistas de todo o planeta, a caça legal é uma atividade aceita no mundo todo. Só nos Estados Unidos, há 17 milhões de praticantes. Na vizinha Argentina, pelo menos 80 fazendas vivem exclusivamente dessa atividade, atraindo turistas europeus e norte-americanos interessados em dar seus tiros em terras portenhas. Apesar de tímido, o negócio é razoável também no Rio Grande do Sul, onde a movimentação financeira gerada pela caça legal, a cada ano, chega a R$ 1,5 milhão.

Atualmente, o Ibama no Rio Grande do Sul estuda a possibilidade de liberar permanentemente a caça ao javali. A espécie não é nativa do estado: foi introduzida por europeus no sul da Argentina, chegou ao sul do Brasil e lá encontrou alimentação à vontade. Na falta de onças – um predador natural –, a população de javalis se reproduz rápida e incontidamente, devastando as lavouras da região. “O papel básico do caçador é o de conservar o meio ambiente, usufruindo da fauna sem acabar com ela”, resume Lúcio Flávio.

Mas nenhum de seus argumentos convence, por exemplo, o presidente da Associação Pró-Direitos dos Animais do Rio Grande do Sul, Airton Marcolino. “Jamais vou concordar com isso”, diz ele. “Para mim, nada justifica matar, nem que seja um rato”.

Alheia a reclamações, a temporada de caça no Rio Grande do Sul prossegue até o final do mês de agosto.

"Se a caça e a pesca fossem regulamentadas e bem fiscalizadas, o país lucraria e os animais estariam protegidos, assim como a floresta"

O VALOR DO VERDE

Especial Revista VEJA:

A experiência de outros países mostra
que há soluções racionais para a exploração da mata

João Sorima Neto

Hotel Ariaú:
dólares que
vêm de fora
Foto: Oscar Cabral

A região amazônica tem um potencial econômico que vem sendo sistematicamente desprezado pelos empresários e pelo governo, num desses casos de cegueira geral difíceis de entender. Nessa região silvestre, que é a maior e uma das mais belas do mundo, os hotéis são ruins e escassos, o turismo é uma atividade marginal, menos importante do que a extração predatória de madeira, e as atividades capazes de preservar a mata e gerar renda, como a caça e a pesca esportivas, são inexistentes. As reservas minerais da região são enormes e poderiam ser exploradas sem que se arrasasse a terra, com o uso de tecnologias modernas de mineração, mas é o garimpo desorganizado e poluidor que predomina. A pesca comercial, óbvia vocação da Amazônia, está sendo prejudicada pelo desmatamento das várzeas, e não há providências para evitar essa devastação.

O fato é que se pode preservar a Amazônia sem devastá-la, mas só agora essas opções começam a ser discutidas a sério, e mesmo assim entre grupos pequenos de ecologistas e funcionários do governo. "Até hoje, a premissa para explorar economicamente a Amazônia era a derrubada da mata. Há alternativas inteligentes, que precisam ser testadas", diz Garo Batmanian, um professor de ecologia, diretor executivo do WWF, o fundo mundial para a natureza, uma das mais importantes ONGs ecológicas.

Pesca do tucunaré
e japoneses nos rios
da Amazônia: o turismo
é a melhor opção
Foto: Roberto Jayme
Foto: Samuel Iavelberg

A opção mais evidente é o turismo ecológico, modalidade de viagem que está na moda entre turistas americanos, japoneses e europeus, que já se cansaram de fotografar a Torre Eiffel. No ano passado, o ecoturismo movimentou 260 bilhões de dólares, dinheiro gasto em caminhadas pelo Himalaia, passeios em lombo de camelo no norte da África, visita a crateras de vulcão na ilha de Bali. As viagens ecológicas estão crescendo e agora se abre uma oportunidade única para o Brasil. Os ecoturistas mostram-se interessados como nunca em selvas tropicais. A Amazônia é a maior delas, mas o turismo na região é pífio. No ano passado, turistas estrangeiros gastaram 2,3 bilhões de dólares no Brasil, mas apenas 3% dessa quantia foi despendida em passeios pela natureza, divididos entre Pantanal, Amazônia e parques nacionais como o de Iguaçu, no Paraná.

É incrível, mas só nas selvas da Costa Rica, país da América Central quase do tamanho do Estado do Espírito Santo, o ecoturismo rendeu 600 milhões de dólares no ano passado. É a mata preferida dos americanos. Calcula-se que a Amazônia, 98 vezes maior do que a Costa Rica, tenha recebido apenas 40 milhões, 7% do dinheiro endereçado à Costa Rica. "Por ignorância e descaso, estamos desperdiçando uma fortuna", diz Allan Humberto de Mello, diretor do World Trade Center, rede mundial de hotéis destinada a conferências e encontros. O novo projeto brasileiro da rede é instalar um hotel em Manaus. São dois os atrativos. A capital do Amazonas fica a apenas cinco horas de vôo de Miami e, nas horas vagas, os conferencistas podem relaxar em passeios pela floresta.

Foto: Antonio Milena
Exploração de petróleo e gás natural da Petrobrás no Amazonas: poucos danos à natureza

Para o seu território de 5 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia é servida por apenas dezessete hotéis dedicados ao ecoturismo, a maioria montada nos últimos anos. "É muito pouco. Há espaço para instalar outros trinta hotéis, desde que seja feita uma boa divulgação dos atrativos que a floresta oferece", diz Roberto Mourão, consultor em ecoturismo e presidente da Associação Brasileira de Ecoturismo. Está aí uma sugestão para um governo que aprecia interferir nas atividades econômicas. No passado, ele deu subsídios para que empresários passassem o serrote na selva e montassem grandes fazendas. Isso ocorreu na década de 70 e pelo menos 300 dessas fazendas tomaram o lugar da mata. Em subsídios para desmatar a floresta foram gastos 7,5 bilhões de dólares na época, de acordo com um estudo do Ipea. Foi um fracasso, pois só 20% dos colonos transportados para a região permanecem lá. Agora, se é o caso de continuar subsidiando a Amazônia, que se pense num programa agressivo de estímulo ao turismo.

A segunda boa opção econômica para a floresta é manejar aquilo que ela tem de melhor. Além de suas árvores e igarapés, é um manancial de bichos e peixes. Aí está um esporte que anda na moda. Nos Estados Unidos, a pesca esportiva movimenta 24 bilhões de dólares por ano, com 60 milhões de pescadores licenciados. Só para comparar, o comércio de madeiras nobres em todo o mundo rende apenas 10 bilhões por ano. Portanto, dá perfeitamente para substituir o corte de madeira por outra atividade não predatória. As toras de mogno e maçaranduba não farão falta à economia brasileira. A pesca esportiva está na moda também no Brasil. Segundo a Embratur, há cerca de 6 milhões de pessoas que pescam por esporte e a turma se multiplica numa velocidade de 30% ao ano.

A caça também pode produzir dinheiro sem estragar a floresta nem a despovoar. Aliás, caça e pesca esportiva são usadas atualmente para preservar os peixes e animais, porque são feitas dentro de normas estritas. Não se pode pescar filhotes ou peixes em época de reprodução, e a caça esportiva é manejada para que o rebanho não seja ameaçado. Além disso, governos que fiscalizam essas atividades direito cobram pelo peixe ou pelo animal abatido. Quem quiser caçar um elefante no Quênia ou na Tanzânia terá de pagar até 100.000 dólares, dinheiro que reverte para a preservação da floresta, dos animais e das tribos que vivem da mata. Nos campos de caça da Argentina, um cervo sai por 2.000 dólares.

As pessoas sensíveis normalmente discordam desse esporte pela sua crueldade, mas o fato é que ele contribui para a preservação das espécies. Os perus selvagens americanos foram salvos da extinção graças a esse método. No Quênia, onde se pode caçar legalmente elefantes, a população desse mamífero cresceu tanto que chegou a criar problemas. O Brasil não fiscaliza a caça e a pesca com eficiência nem tira nenhuma vantagem econômica ou ecológica desse descaso. O resultado é que a fauna da Amazônia está sendo sangrada por piratas que matam o bicho pela sua pele ou o exportam vivo para outros países. Uma jaguatirica, que se pode comprar por 100 dólares na Amazônia, é vendida clandestinamente nos Estados Unidos e na Europa por 5.000 dólares. Um papagaio rende ao contrabandista até 2.000 dólares. Estima-se que o tráfico de animais silvestres no país movimente 1,5 bilhão de dólares por ano. O cálculo é da Traffic, uma ONG especializada no assunto. "Se a caça e a pesca fossem regulamentadas e bem fiscalizadas, o país lucraria e os animais estariam protegidos, assim como a floresta", diz Ricardo Freire, presidente da Associação Brasileira de Conservação, a ONG dos caçadores.

A Amazônia está sendo atacada por formas de atividades econômicas irresponsáveis, que sugam a riqueza da selva sem repor nada no lugar. Uma dessas atividades é o garimpo desorganizado, que produz pouco dinheiro, dilapida a mata e polui os rios com mercúrio, para amalgamar pepitas pequenas de ouro. É uma pena que não se explore o subsolo amazônico de forma racional. Ele é riquíssimo. No Pará, existem jazidas conhecidas de 150 toneladas de ouro, 18 bilhões de toneladas de ferro e cobre. Há reservas de cassiterita, nióbio, petróleo e gás. Com os equipamentos mais modernos, é possível retirar tudo isso deixando cicatrizes mínimas na mata. A Vale do Rio Doce e a Petrobrás já usam esses métodos. A riqueza mineral da Amazônia ficou abandonada por décadas porque a legislação proibia que estrangeiros a explorassem. No ano passado, a lei foi modificada e o governo pretende conceder as jazidas. Boa notícia para a Amazônia.

Wednesday, December 29, 2010

Aprenda preparar uma paleta de javali

Javalis atacam plantações de milho em São Paulo

28/08/08 - 21h25 - Atualizado em 28/08/08 - 21h25

Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL740871-10406,00-JAVALIS+ATACAM+PLANTACOES+DE+MILHO+EM+SAO+PAULO.html

No Vale do Paranapanema, divisa de São Paulo com o Paraná, espigas são comidas e plantações inteiras pisoteadas.

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Produtores rurais do interior de São Paulo estão contando os prejuízos na colheita do milho e a culpa não foi do clima.

Basta andar pelas lavouras e ver o estrago causado na produção. "Eu cheguei a contar 18, depois veio um bando atrás correndo", contou um homem.

No Vale do Paranapanema, divisa de São Paulo com o Paraná, os milharais são os alvos preferidos do ataque. Espigas comidas e plantações inteiras pisoteadas são cenas comuns.

Para diminuir o prejuízo, os fazendeiros tentam espantar o intruso. Os javalis são bichos ariscos e agressivos. Eles têm faro aguçado e detectam a presença de humanos de longe. Alguns podem pesar mais de 100 quilos e é à noite que eles atacam as lavouras.

Imagens mostram os animais vasculhando as roças de milho, principal fonte de alimentação deles. Na região, os produtores estimam que haja pelo menos 300 bichos soltos. "Cada ano que passa, o ataque vem aumentando", garante um homem.

Originário da Europa, Ásia e África, o javali foi levado para o Uruguai e Argentina e cruzado com porcos.

O ‘javaporco’, como ficou conhecido, não teve sucesso comercial e eles acabaram abandonados pelos criadores. Os animais passaram a fronteira do Rio Grande do Sul e agora estão migrando.

"Nós não temos grandes felinos aqui, então nós não temos predador natural", explica um homem.

O produtor rural Laurentino Assmann conta que já teve prejuízo. "Eu gastei de rojão mais de R$ 1 mil aqui, foram 60 noites: frio, chuva, eu andando de trator em volta dessa roça soltando rojão, senão tinha acabado com o meu milho".

Por causa dos ataques, os produtores rurais pediram ajuda ao Ministério Público para que o Ibama libere a caça do animal. Em Itápolis, outro município paulista que teve o mesmo problema, o abate foi autorizado.

Foto de um javali macho jovem de 180kg abatido a 40km de Sete Lagoas/MG

Tuesday, December 28, 2010

França convoca caçadores para controlar população de javalis

Publicada em 28/12/2010 às 17:05

França convoca caçadores para controlar população de javalis

BBC

http://extra.globo.com/mundo/plantao/2010/12/28/franca-convoca-cacadores-para-controlar-populacao-de-javalis-923374610.asp

A França está convocando caçadores para abater javalis que estão causando danos às plantações do país.

Só no ano passado, estes animais causaram mais de 20 mil acidentes nas estradas do país. Apenas no inverno passado, os caçadores mataram 560 mil javalis, um recorde no país e dez vezes mais do que se matava há 30 anos.

E, além dos prejuízos em fazendas, nos últimos anos, os javalis têm invadindo áreas como cidades e jardins.

Com isso, o governo francês liberou a caça ao javali durante o ano todo, em áreas suburbanas e rurais, durante o dia e a noite.

Antes, a caça ao javali era restrita a certas épocas do ano, assim como todos os outros tipos de caça.

População

População de javalis aumentou muito em vários países da Europa

Ainda não se sabe a razão para o aumento do número de javalis, mas acredita-se que uma das causas seria o clima mais ameno dos últimos anos.

Dorine Pasqualini, especialista do Departamento Florestal da França, afirma que quando as fêmeas estão com um ano de idade, elas já podem ter filhotes, o que antes só acontecia quando elas chegavam aos dois anos de idade. Ou seja: as fêmeas agora têm mais filhotes e mais cedo.

Outra causa seria o plantio generalizado de milho, algo que os javalis adoram. Com isso, o prejuízo dos fazendeiros chega a milhares de euros por ano.

Existe ainda outro problema: o número de caçadores está diminuindo na França.

Na região da Alsácia, no leste da França, as associações de caçadores investiram em um local de treinamento de tiro para encorajar os futuros caçadores de javali.

A maioria dos caçadores da região é de pessoas ricas com mais de 50 anos. Mas, com os centros de treinamento, as associações agora querem conquistar os mais jovens para a guerra contra o javali.

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França declara guerra contra os javalis mas sofre por falta de caçadores

O mesmo está acontecendo nos EUA, Austrália, Nova Zelândia e pode ocorrer no BR em pouco tempo...

Rede BBC de Londres destacou esta semana no noticiário a expansão e descontrole da população de Javalis na França, cientistas e autoridades não conseguiram ainda identificar o motivo da expansão da população mas atribuem como causa a falta de invernos mais rigorosos que pudessem restringir a reprodução destes animais ao longo do ano.

Só para esclarecer: A França é um país menor do que o estado de Minas Gerais e possui uma população muito urbana totalizando mais de 60 milhões de habitantes, ou sejá haveria pouco espaço rural para expansão destes animais...no entanto foram abatidos 560 mil animais em 2009 e as populações seguem crescendo, sendo registrados mais de 20 mil acidentes veiculares devido a colisões com estes animais.

E no Brasil que é um país muito menos urbano e populoso, o que estará ocorrendo dentro de poucos anos? Já existem diversas áreas de preservação como reservas indigenas e parques infestados com estes animais que já encontram-se em diversos estados...há dois registros oficiais de pessoas mortas em ataques e mais estão por vir. O que o IBAMA está fazendo a respeito???

Abaixo os links para os videos e as reportagens:

Video:
Wild boar numbers are a challenge to French authorities

Reportagem:
French hunters urged to declare war on the boar

Brasil: Ataques de javalis prejudicam produção rural em diversas partes do país

Tuesday, December 21, 2010

Proposta ao IBAMA para regulamentação da caça no Brasil

Plano de Manejo de Fauna Cinegética

A caça esportiva é responsável por meio do pagamento de licenças e outras taxas, pela maior parte dos recursos dos programas de conservação de fauna por todo o mundo. Milhões de hectares de vegetação nativa original são hoje protegidos por particulares para prática de caça esportiva que se prova ser uma prática sustentável de exploração do meio ambiente.

No Brasil a regulamentação da pesca amadora e conseqüente adoção das licenças de pesca geraram a formalização de diversos empreendimentos e milhões de reais em impostos e taxas que seguramente estiveram disponíveis para ampliar os esforços de fiscalização dos nossos recursos hídricos, no entanto a não regulamentação da caça tem propiciado a pratica de caça ilegal e predatória e faltam recursos para fiscalização e para programas de pesquisa e conservação.

No Brasil a Lei 5.197 em seu artigo 6 determina que o poder público deva estimular tanto a instalação de criadouros de animais silvestres quanto à formação clubes e associações para a prática de caça e tiro ao vôo, a instalação de criadouros de animais silvestres em especial com a finalidade de animais ornamentais doméstico têm crescido muito nos últimos anos, porém o poder público tem se ausentado em cumprir a determinação de estimular a pratica da caça em seu caráter associativo como determinado em lei.

Para tal este presente texto serve como proposta para que o IBAMA publique uma Instrução Normativa e de que seja adotada no Brasil a ferramenta do Plano de Manejo de Fauna Cinegética a exemplo do que ocorre em outros países e mais ainda a exemplo do que vem sendo aplicado nas regiões Norte e Centro-Oeste com a adoção dos Planos de Manejo Florestal.

Atualmente no Brasil um Plano de Manejo Florestal implica na execução de um inventário florestal por meio de um responsável técnico, e conseqüente proposta de exploração de produtos e subprodutos florestais em um ciclo de rotação de áreas a ser registrado em órgão competente. Como tal um Plano de Manejo de Fauna Cinegética deveria consistir de um inventário de fauna com potencial cinegético consistindo de mamíferos e aves não ameaçadas de extinção e não protegidas por leis e tratados internacionais, como perdizes, jacus, pombas, pacas, tatus, capivaras, catetos, cervídeos e felinos, além de propor também o abate de possíveis animais exóticos invasores encontrados naquela área como javalis, lebres e búfalos. Somente o registro destes inventários já seria um enorme ganho na conservação de fauna brasileira, pois quem não conhece o que tem não tem como conservar.

Este plano irá conter a estimativa da população de cada animal de interesse cinegético e uma proposta especifica de quantidade e época de abate. Seria estimulada a inclusão na proposta da descrição de medidas de controle e promoção ambiental como a preservação de rios e nascentes, criação e manutenção de refúgios de fauna, bem como geração de alimentos dentro das características alimentares destes indivíduos.

Quando uma espécie silvestre for ausente da propriedade será também facilitada à aquisição de animais de criadouros ou de Centro de Triagem do IBAMA para reintrodução desta espécie nativa naquele ambiente

Exército e Policia Federal são responsáveis pela fiscalização e cumprimento da legislação referente a armas de fogo quando utilizadas, o uso de armas que não as de fogo ou de baixo poder de fogo como arcos, bestas e espingardas de pólvora com carregamento pelo cano pode e deve ser estimulado por meio de preços diferenciados de licença a exemplo do que ocorre em outros países e com nossas licenças de pesca embarcada e de barranco.

Este documento seria registrado no órgão ambiental estadual e o órgão federal poderia emitir as licenças de caça nos mesmos moldes da emissão das licenças de pesca.

Medidas semelhantes fizeram que a população de veados “white-tail” que estava em 500 mil indivíduos no inicio do século passado nos EUA subirem para números que hoje ultrapassam os 20 milhões de indivíduos, outras populações conseqüentemente se expandiram como as onças pardas, os perus nativos e outros animais, somente uma regulamentação pró-ativa poderá promover a nossa fauna pois o que podemos ver é que a maneira atual não está tendo muito sucesso.

Para concluir após a regulamentação da pesca amadora no Brasil houve uma grande expansão do segmento com crescimentos anuais na ordem de 30% e o SEBRAE estima que o faturamento conjunto da cadeia supere a cifra de um bilhão de reais gerando milhões em impostos e taxas, sustentando milhares de empregos diretos e indiretos, e gerando também divisas por meio de turistas estrangeiros que vêm ao Brasil por esta modalidade de turismo sustentável. Não há razões para que a caça esportiva não possa fazer o mesmo e que juntas a caça e a pesca não possam fazer ainda mais por nosso país tanto pela conservação do meio ambiente quanto pela economia.

Meus mais sinceros votos de que nós brasileiros possamos fazer uso correto e sustentável de nossos recursos naturais e em especial utilizando os exemplos de sucesso que já estão presentes no mundo.

Sucesso a todos,


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Eng. Agr. Rafael Salerno
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Friday, November 26, 2010

Javali “importado” provoca catástrofe agrícola no Brasil

Javali “importado” provoca catástrofe agrícola no Brasil

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Javali “importado” provoca catástrofe agrícola no Brasil
26/08/10 - 15:25

Sem predador natural, animal destrói lavouras principalmente no Rio Grande do Sul

Depois de invadirem o Brasil pela fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai nos anos de 1990, o impacto causado na fauna e flora pela presença do javali é perceptível nas propriedades rurais de várias cidades do estado. Também há o prejuízo econômico: a perda com a safra de milho totaliza cerca de R$ 70 milhões de reais. Criados de forma clandestina, a população de animais, cujas fêmeas dão três ninhadas por ano com média de oito filhotes cada, cresce vertiginosamente como o tamanho dos estragos feitos ao meio ambiente e à economia. Atualmente, a população de javalis está entre 26 e 50 mil no estado.

“Os javalis são considerados espécies exóticas invasoras, segunda causa de perda de biodiversidade do mundo; só atrás do desmatamento”, afirma o biólogo e consultor ambiental Mateus Pereira das Neves, autor do “Levantamento Populacional de Javalis Asselvajados no Rio Grande do Sul”, de 2007, alertando sobre a falta de uma política de controle à ação do animal. Ele também explica que o javali “brasileiro” é híbrido principalmente do porco doméstico, o que eleva seu peso médio de cinquenta quilos para cem quilos. Agressivo, com hábitos noturnos e sem predador natural, o javali é muito resistente e transmissor de várias doenças. Este último motivo tem trazido preocupações para outros setores da economia nacional - como o Brasil é o quarto maior exportador de carne suína no mundo, com o menor preço entre todos os produtores mundiais, há o medo de que medidas internacionais, já aplicadas em casos anteriores (como o recente da febre aftosa), venham prejudicar a balança comercial. Outro fato alarmante é o aumento no número de ataques do animal aos próprios lavradores.

Para diminuir o número de animais, desde 2002, a sua caça, a exemplo de muitos países, era liberada pelo Ibama no Rio Grande do Sul. Agora, por conta de uma instrução normativa expedida pelo órgão, está proibida, o que vem deixando os produtores rurais ainda mais apreensivos. “Não se trata aqui de ser contra ou a favor da caça; trata-se de proteger o cidadão, seu trabalho, sua família, seu sustento. Em tese, este deveria ser o objetivo das instituições governamentais”, opina o professor Bene Barbosa, bacharel em direito e presidente do Movimento Viva Brasil. “Não quero incentivar a matança, mas, até o momento, a caça se mostrou a única metodologia eficaz de controle”, complementa o biólogo.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=116789

Explode a população de javalis no campo brasileiro

Javalis estão atacando as lavouras de milho em diferentes regiões do país. O problema é tão sério que o Ibama estuda até a possibilidade de um abate racional dos animais. Em Rio Brilhante os agricultores estão adotando técnicas com cachorros para diminuir o prejuízo.

Fonte: TV Morena

Video: http://rmtonline.globo.com/addons/video_player.asp?em=3&v=21791

http://wm.globo.com/webmedia/windows.asx?usuario=rmtonlinewm&tipo=ondemand&path=/ms/msrural/javalimilho18-09.wmv&ext.asx=

Wednesday, November 24, 2010

JAVALIS PODEM PREJUDICAR SUINOCULTURA DO MATO GROSSO DO SUL

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mato Grosso do Sul tem enfrentado um problema sério nos últimos dias. Trata-se do aumento da população de javalis e javaporcos [cruzamento de javali com suídeos, que são criados soltos] na região de Dourados (MS).

Como o local concentra um número grande de granjas de criação de suínos, a Associação Sul-Matogrossense de Suinocultores (Asumas) enviou o "Ofício ASUMAS 004/2010" para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Correa Riedel. O documento solicita a inclusão da entidade na pauta da Audiência Pública que ocorrerá dia 23 de setembro de 2010, às 14:00 hs na Assembléia Legislativa. A reunião abordará as perdas causadas pela proliferação desordenada de Javalis em MS.

Segundo Arão Antonio Moraes, presidente da Asumas, a criação desordenada dos javalis tem causado problemas sérios de sanidade, comprometendo as granjas de suínos na maioria das regiões do Estado. "O Javali é um animal portador da doença de Aujeszky. A doença é provocada pelo herpevirus suídeo 1 (SHV-1)", explica Moraes. "Os sintomas da pseudoraiva são neurológicos, provocando convulsões, febre e depressão nos animais jovens. Os animais adultos sofrem sintomas respiratórios".

Dados do Estado- Atualmente, o Mato Grosso do Sul conta com um rebanho de 51.749 matrizes, sendo 13.093 tecnificadas, sendo 277 produtores entre Ciclo Completo e Produção de Leitões. Os dados são da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) do Estado.

Fonte: Suinocultura Industrial
Site CFMV - http://www.cfmv.org.br/portal/noticia.php?cod=928

Tuesday, November 23, 2010

Faesc apoia o abate de javalis em SC

Hoje recebi novas denuncias de danos a lavouras na região central de MG, próximo a Sete Lagoas/MG, nos municipios de Papagaios (Margens do rio Paraopeba- Bacia do Rio São Francisco), Prudente de Moraes e Capim Branco

Soma-se a isso casos relatados pelo IEF em 16 municipios mineiros do Vale do Caparaó (Divisa com RJ e ES) e que são de conhecimento do IBAMA, a morte do rapaz em Ibiá-MG amplamente divulgado pela midia nacional, relatos de produtores do Triângulo Mineiro e Sul de Minas.

É necessário que as autoridades em MG e no Brasil se posicionem em relação a liberação do abate de javalis.

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Eng. Agr. Rafael Salerno
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Terça-feira, 23 de novembro de 2010 13:59

Faesc apoia o abate de javalis em SC

http://www.suinoculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/faesc-apoia-o-abate-de-javalis-em-sc,20101123140030_E_046,20081118093812_F_643.aspx

Cerca de 1.000 javalis atacam propriedades rurais e destroem plantações na região do planalto serrano catarinense, causando pesadas perdas aos produtores e criadores. A população está preocupada, pois, além de danificar plantações, os javalis são animais agressivos e significam um risco às pessoas. Atendendo apelo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), o secretário Enori Barbieri, da Agricultura, declarou o javali sus scrofa nocivo à agricultura catarinense e autorizou seu abate por tempo indeterminado, objetivando o controle populacional.

A medida decorre da existência de grande quantidade de javalis Sus scrofa, espécie exótica invasora, que provoca elevados prejuízos às lavouras, especialmente de cereais. A decisão está de acordo com a instrução normativa 141/2006 do Ibama que regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.

Os requisitos e procedimentos para o abate de javalis obedecerão normatização específica da Polícia Militar Ambiental.

O vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza, destaca que o problema maior localiza-se na região serrana, em Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro e Anita Garibaldi. A população estimada é de 1000 animais que vivem em varas (bandos) de 50 animais. Esses animais selvagens atacam todas as lavouras, principalmente milho, feijão, soja, trigo, pastagens, etc. e, numa noite, destroem completamente vários hectares de área.

Nelton reclama que os órgãos ambientais e a Polícia Militar Ambiental estão exigindo que apenas profissionais caçadores registrados e licenciados façam o abate dos animais. “O agricultor terá que procurar um desses profissionais para fazer o abate para ele na sua lavoura e isso implica em burocracia e em custos adicionais”.

Por outro lado, enquanto a portaria autoriza o uso de armas de fogo dentro das propriedades invadidas, a Polícia Ambiental só permite o uso de tranquilizantes ou armadilhas.

Para discutir a invasão de javalis, reuniram-se na cidade de Lages, no início desse mês, a Faesc, a Amures, Fatma, Polícias Ambiental e Federal, Cidasc, Ibama, Secretaria da Agricultura, prefeitos e parlamentares. O Sindicado de Produtores Rurais de Campo Belo do Sul relatou que a situação fugiu do controle e que se nada for feito imediatamente, “os agricultores não terão o que colher na próxima safra”.

Perdas
O histórico de perdas é antigo. Em 2009, os produtores do município perderam o equivalente a 1.100 sacas de milho. Na safra deste ano, os javalis já afetaram cerca de 200 hectares de lavoura de milho em dez propriedades. Cerca de 10% da produção foi afetada.Não há casos de pessoas atacadas pelos animais. Os animais atacam as lavouras já a partir do plantio. Além de pisotear a plantação, permanecem no local se alimentando até a maturação do milho.

Os javalis são considerados espécies “exóticas” (portanto, não protegidas por leis ambientais), porque cruzam com porcos domésticos e até outros animais selvagens, como porco de mato, o que gera filhos conhecidos com “javaporcos”. As fêmeas produzem em média duas ninhadas por ano e uma média de oito filhotes em cada uma. Por isso, o controle se torna difícil. O macho adulto pesa entre 150 e 200 quilos e a fêmea entre 50 e 100 quilos. Os javalis que aterrorizam Santa Catarina vieram do Rio Grande do Sul e estão na região há cinco anos.

Friday, November 19, 2010

Cerrado Urgente



Sequência de abertura do documentário \"Cerrado Urgente\".
Direção e Roteiro: Washington Novaes
Produção: TV Cultura

Duração: 00:02:47

Wednesday, November 17, 2010

Conto sobre caça de bufalos no BR

http://recantodasletras.uol.com.br/contoscotidianos/955387

Quanto pode valer um bufalo?

http://www.floridahuntingpreserves.com/water-buffalo.html

http://www.australianbuffalohunting.com.au/pricing.htm

Búfalos sem controle

http://www.socioambiental.org/uc/619/noticia/41835

23/06/2006

CB, Brasil, p. 10

Búfalos sem controle

Animais levados da Ilha de Marajó (PA) para povoar reserva em Rondônia se transformaram em problema ecológico. Eles destróem a floresta e ameaçam pesquisadores que tentam conter reprodução em massa

Ullisses Campbell
Da equipe do Correio

Uma manada de cerca de 4 mil búfalos selvagens está espalhando medo no Vale do Guaporé, uma reserva ambiental na fronteira do Brasil com a Bolívia, no estado de Rondônia. Divididos em grupos de 30 a 100 cabeças, os animais nunca tiveram contato com o homem e agora estão se reproduzindo em massa, destruindo uma reserva ambiental de 600 mil hectares protegida por lei.

Há dois anos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolve um projeto no Vale do Guaporé para tentar resolver o problema. Uma equipe de pesquisadores fez um levantamento da quantidade de animais que estão soltos na floresta, mas não conseguiu capturar nenhum deles para estudo, como previa o projeto. "Os animais são tão selvagens que atacam até os helicópteros que tentam pousar na floresta", diz Francisco Leônidas, biólogo da Embrapa em Rondônia.

Os búfalos selvagens de Rondônia são nativos da Ásia e foram introduzidos inicialmente na Ilha de Marajó (PA), que detém 80% da população desses animais. No Pará e no resto do país, no entanto, os búfalos são domesticados, bastante úteis e convivem pacificamente com o homem. Em Rondônia, eles são tão selvagens que atacam até a onça, o predador mais temido da selva. "Como são considerados animais invasores na floresta, eles não têm predadores naturais", explica o biólogo Salvatore Rossy, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Assim como no Pará, os búfalos do Vale do Guaporé foram levados para lá pelas mãos do homem. Na década de 50, o governo de Rondônia teve a idéia de transportar 30 cabeças da Ilha do Marajó para a fazenda Pau D'Óleo. A idéia era que o rebanho produzisse leite, carne e ajudasse a desenvolver comunidades carentes da região. O projeto não deu certo e os 30 búfalos foram soltos na floresta, em 1953. Todos, até então, eram dóceis.

O bando solitário seguiu para o Vale do Guaporé, uma região pantanosa. No alagado, eles encontraram as condições ideais para reprodução. Hoje, 53 anos depois da soltura, os búfalos transformaram-se num problema ecológico. Aquela geração dócil não existe mais. A nova geração é selvagem, embrutecida e violenta. E mais: eles nunca viram um homem pela frente. Quando o vê, a manada se junta em grupo de 30 e ataca. "Têm animais com chifres de dois metros de cumprimento", ressalta Leônidas, que já liderou uma equipe que tentou laçar búfalos selvagens em Rondônia.

Atualmente, Rondônia tem a única manada de búfalos selvagens do Brasil. Como andam em bando e como não são típicos da região, eles estão causando um desastre ecológico sem precedentes na reserva ecológica. Por onde caminham, os animas pisam pelo pântano e acabam drenando o solo, destruindo diversos ecossistemas. Em algumas regiões, eles estão drenando cabeceiras de rios e alterando o curso d'água, além de destruírem igarapés. "Esses animais têm que ser capturados o mais rápido possível, caso contrário estaremos diante de um problema ecológico tão grave que é impossível até fazer prognósticos", prevê Leônidas.

Para se ter uma noção da selvageria desses búfalos, uma manada de 20 deles estava sendo observada por aviões por uma equipe de pesquisadores. A manada entrou numa fazenda abandonada e se deparou com a sucata de um trator abandonado. Ao ver a máquina, um dos animais se assustou e correu para chifrar o veículo. "Eles nunca haviam visto um trator. Na imaginação deles, aquilo era uma ameaça. Ao correr contra a máquina, o animal bateu com a cabeça na lâmina e morreu na hora", relata Leônidas.

Robustos, os búfalos do Guaporé não morrem com tiros de espingardas. Segundo especialistas, eles só podem ser abatidos com tiros de fuzil, já que a maioria deles, aparentemente, pesa mais de uma tonelada. "Nossa maior preocupação é que eles cheguem até as seis aldeais indígenas do Vale", ressalta o agente da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Rondônia, Marco Antônio Messias.

Uma equipe de pesquisadores franceses já tentou laçar um dos búfalos selvagens do Vale do Guaporé para pesquisa. A manada tinha penas 28 animais e parte deles eram filhotes. "O problema é que, enquanto um deles é laçado, a manada, a princípio, foge. Mas pelo menos cinco deles voltam na mesma pisada para enfrentar o laçador e salvar o companheiro", conta Leônidas. Como eles impõem medo, a saída é soltar o animal.

Migração
Uma outra pesquisa feita com os búfalos selvagens do Vale do Guaporé aponta que os animais estão migrando lentamente para outras regiões da Amazônia, inclusive para o lado boliviano da selva. "O maior problema desses animais é a superpopulação aliada à selvageria. As fêmeas ficam muito mais ferozes por conta da cria. Elas têm que deixar as onças bem longe dos filhotes. Já os machos ficam ainda mais bravos porque disputam as fêmeas em lutas. Os machos derrotados saem do bando e ficam ainda mais revoltados", descreve Leônidas num relatório sobre a pesquisa feita com os búfalos no Vale do Guaporé.

O estudo da Embrapa de Rondônia concluiu que a solução do problema é a captura dos animais para domesticá-los ou o abatimento. Mas a equipe não dá conta de apanhar nem os búfalos mais novos. No caso do abatimento, uma das possibilidades seria alimentação. Mas como são animais 100% selvagens, a carne torna-se imprópria para consumo, já que nunca foram vacinados para prevenção de febre aftosa, tuberculose e brucelose. Além do mais, algumas organizações não-governamentais são contra o sacrifício dos búfalos selvagens. "Enquanto isso, eles estão correndo feito loucos na mata", avisa o biólogo Salvatore Rossy.

O NÚMERO
4 mil búfalos selvagens estão espalhados no Vale do Guaporé (RO)

No Pará, eles são dóceis

Na Ilha do Marajó (PA), a presença dos búfalos é fundamental. São eles quem sustentam a economia da ilha, do fornecimento de leite à atração turística. No arquipélago, são mais de 600 mil cabeças. Todas domesticadas. "Aqui, todo búfalo tem dono", diz o biólogo José Lourenço, da Embrapa.

Quando domesticado, o búfalo torna-se um animal produtivo. Seu leite e sua carne têm menos gordura do que a carne de boi e o queijo feito a partir do leite dele é nutritivo e saboroso. "Eles são tão mansos que têm o hábito de pôr a cabeça na janela para olhar dentro da casa dos pescadores", relata Lourenço.

Segundo o pesquisador, que é uma das maiores autoridades em bubalinos do país, o extermínio dos búfalos do Vale do Guaporé é a solução não é a solução mais inteligente. "Sugiro que sejam seqüestrados alguns animais e repassados para os produtores de pequena renda. Um búfalo para um trabalhador rural pobre é uma fonte de renda. "

"Quem fala que amansar um animal desse é a solução precisa ver um deles de perto. A verdade é que os búfalos do Guaporé ficaram violentos com o tempo. De longe, em vez de fugirem, eles vêm nos encontrar para saber o que é", diz o fazendeiro Roberto Conde de Lino, de Rondônia. Ele chegou a ter búfalos, mas abateu todos com receio da fúria do animal. (UC)

CB, 23/06/2006, Brasil, p. 10

9/11/2009 - Produtores sofrem prejuizos com Javalis no RS

Vejam a partir do 3'50''... é triste um país que trata assim seus produtores rurais!!!

Tuesday, November 16, 2010

Javali causa terror no parque em Berlim

Wild Boar Causes Terror in Berlin Park
Tuesday, January 19th, 2010

Three visitors to a suburban Berlin park were attacked and bitten by a wild boar who inexplicably went on a rampage in the heavily wooded park. After a long search for the beast in question, a city marksman finally succeeded in shooting and killing the culprit before another park-goers ran into the wild pig.

The unlikely attacks occurred in a Grunewald area park located in the city’s west end district of Charlottenburg-Wilmersdorf. The first sign of trouble happened at 10am Monday morning when a man reported that he had been bitten in the leg while walking through the park. Within an hour, a second call from a 56-year-old woman complained of a similar incident. According to the women’s report, she was attacked and sustained a bite to her hand before she warded the surly pig off with her walking stick.

Responding to the two complaints, the police commissioned a city marksman to hunt and kill the wild boar before another unsuspecting walker ran afoul of the cantankerous beast. Unfortunately, the hunter did not locate the boar before another park visitor, a 32-year-old woman, reported a third attack.

Within minutes of this third attack the city sharpshooter found and eliminated the wild boar, finally putting an end to the pig’s five hour reign of terror.

Police spokesman Burkhardt Opitz confirmed that all three victims were recovering well from their wounds and had already received medical attention. Opitz told reporters late on Monday, “All three of them were able to seek their own medical attention and no one was seriously injured in the attacks.” Opitz also sought to reassure the citizens in the area of the park, confirming that the right pig had indeed been killed.

Investigators have not been able to deduce why the wild boar decided to go on a rampage. While the wooded park has been inhabited by wild boars in the past, this is the first time that any attacks have been reported. An autopsy performed on the pig did discover an old bullet lodged in the pig’s hindquarters, though no other wounds or conditions were confirmed.

This entry was posted on Tuesday, January 19th, 2010 at 8:16 am and is filed under English, Regional News. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

Fonte: http://www.deutschenachrichten.com/2010/01/19/wild-boar-causes-terror-in-berlin-park/

"Legislação ambiental é inviável para agricultor", diz Aldo Rebelo

http://www.agrosoft.org.br/agropag/216172.htm

noticias :: Por Editor em 15/11/2010 :: imprimir pdf enviar celular


"Legislação ambiental é inviável para agricultor", diz Aldo Rebelo: Para Rebelo, a legislação ambiental está tornando a vida do agricultor no Brasil uma coisa inviável
Créditos: AgBr
A votação decisiva da polêmica reforma do Código Florestal está na fila das pautas da Câmara dos Deputados que ficaram congeladas devido ao segundo turno da eleição presidencial. O surpreendente desempenho da senadora Marina Silva (PV-AC) na eleição para presidente deu novo fôlego e ânimo aos ambientalistas contrários às mudanças. Relator e principal líder do projeto que flexibiliza as normas ambientais brasileiras em nome da agricultura, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) espera resolver a questão ainda este ano.



Leia a entrevista publicada no jornal Brasil Econômico do dia 9 de novembro de 2010.

BRASIL ECONOMICO: Acredita que a reforma do Código Ambiental será votada ainda neste ano?

ALDO REBELO: A decisão é do presidente da Câmara. Eu não conversei ainda com o Michel (Temer) sobre isso. Não tenho a mínima ideia de como e quando vai acontecer. Prefiro votar o mais rápido possível. Nada menos que 90% das propriedades rurais do país estão na ilegalidade. Em alguns estados, como Rio Grande do Sul, esse número chega a 99%. E ninguém apresenta alternativa para isso. Já há um aumento grande no preço da carne e do feijão. As pessoas estão com dificuldade no campo.

BRASIL ECONOMICO: Por que os preços aumentaram?

ALDO REBELO: Porque a legislação ambiental está tornando a vida do agricultor no Brasil uma coisa inviável. É um desestímulo à produção.

BRASIL ECONOMICO: O deputado Ivan Valente (Psol-SP), que foi reeleito, promete uma "guerra de guerrilha" na Câmara contra a reforma do Código...

ALDO REBELO: Não tem guerra de guerrilha nenhuma.Eles não têm voto lá em Brasília. O que eles têm é apoio de boa parte da mídia internacional e das editorias de meio ambiente da mídia nacional, que são formadas por jornalistas que não sabem o que acontece nos campo. São todos lamentavelmente pautados pelas ONGs que recebem dinheiro externo.

BRASIL ECONOMICO: Acha que existe muito radicalismo entre os ambientalistas?

ALDO REBELO: Não é um problema de radicalismo. Muitas áreas ambientais apoiam a regularização e compreendem a importância do Código. Mas existem outras ONGs que defendem o interesse da agricultura europeia e norte-americana. O problema deles é a concorrência do Brasil a estes países ricos que têm uma agricultura altamente subsidiada. A agricultura do Brasil tem custo menor e é mais competitiva. Trata-se de uma questão de comércio internacional. Europeus e americanos financiam essas ONGs para atuar em defesa de seus interesses. O problema não é o radicalismo, é defender um interesse meramente comercial.

BRASIL ECONOMICO: Que ONGs são essas?

ALDO REBELO: Recebem dinheiro da Europa. O Greenpeace, que é uma das mais importantes, WWF, Conservação Internacional. Todas elas recebem dinheiro do exterior.

BRASIL ECONOMICO: O deputado Ivan Valente, da Frente Ambientalista, afirma que o senhor perdeu apoio da Contag e do MST.

ALDO REBELO: Não perdi coisa nenhuma. Pergunte aos Sem Terra. Ligue para Diolinda no Pontal do Paranapanema. Veja quantos votos o Ivan teve lá e compare com a minha votação. Por que se deve anistiar os desmatadores? Existe uma anistia em curso no país que foi assinada pelo Carlos Minc (ex-ministro do Meio Ambiente). Um decreto de novembro de 2009, que criou o programa "Mais Ambiente", propõe perdoar as multas de todos aqueles que se regularizarem. Eu só reproduzi o mesmo texto do decreto do Minc.

BRASIL ECONOMICO: Ruralistas dizem que pode haver escassez de arroz. Não é um exagero isso?

ALDO REBELO: Não é exagero. 75% do arroz produzido no Brasil esta na ilegalidade. A legislação proíbe o arroz de várzea, que responde pela maioria da produção. O decreto do presidente Lula adiou a entrada em vigor da legislação até julho de 2011. Se até lá não for resolvido, todo esse pessoal entra na ilegalidade.

BRASIL ECONOMICO: Sua votação caiu em 2010 em relação a 2006. Acha que pode ser por suas posições?

ALDO REBELO: Se eu perdi é um paradoxo. Perdi no campo e ganhei na capital, onde minha votação aumentou. (risos). Não tem nada a ver com esse debate. Em 2006, eu era presidente da Câmara.

BRASIL ECONOMICO: Se ficar para no que vem, novos ambientalistas prometem guerra de guerilha?

ALDO REBELO: Não tem guerra de guerrilha nenhuma, porque eles não tem voto lá em Brasília. O que eles tem é apoio da mídia internaciomal, editorias de meio ambiente da mídia nacional. São jornalistas que não sabem o que acontece nos campo e são pautados pelas ONGs, lamentalvelemnte. Tem é dinheiro externo nos bolsos das ONGs e apoio de uma parte da mídia.

FONTE

Brasil Econômico
Pedro Venceslau - Jornalista

Saturday, November 13, 2010

Desde 2001 ou até mesmo antes o IBAMA ainda não regulamento o controle do javali no BR

Revista Veja 2001... http://veja.abril.com.br/220801/p_096.html

Atire e pague

Fazendas argentinas oferecem
animais grandes aos caçadores

Diogo Schelp

Divulgação

Marco de Castro e um cervo colorado que matou na Argentina


O lugar funciona nos mesmos moldes de um pesque-pague, mas a prática desse esporte dá bem mais trabalho e custa muito mais caro. Na Argentina, é possível alojar-se numa estância de caça e sair dando tiros em grandes animais selvagens importados ou criados para a distração dos atiradores. O alojamento tem diárias de até 400 dólares. Os bichos custam o suficiente para doer no bolso de quem tem boa pontaria. Um cervo colorado, a presa mais cobiçada, chega a 3.000 dólares. Um muflón, espécie de carneiro selvagem, 2.500. Um cervo dama, 1.500. Mais de 100 brasileiros freqüentam anualmente as fazendas de caça argentinas. Para o Uruguai, onde o mais comum é atirar em patos, pombas e perdizes, viajam em torno de 300. Neste ano os números devem aumentar, porque foi reduzido o período da tradicional temporada de caça de marrecas no Rio Grande do Sul, o único Estado em que o Ibama permite regularmente a prática desse esporte. O mesmo vale para a lebre, uma espécie exótica que virou praga nos pampas. Temia-se que a movimentação dos caçadores pudesse espalhar os focos de febre aftosa. Mas ainda restam algumas opções para caçar em território nacional. Em Guarapuava, no Paraná, inaugurou-se uma estância em que se podem abater faisões, perdizes e codornas, por preços entre 20 e 22 reais a unidade.

"As melhores coisas da caçada são o companheirismo e o trabalho de entender o comportamento dos animais", diz Marco Antonio Moura de Castro, presidente do Safari Club Internacional do Brasil, um consultor econômico de São Paulo que já cruzou a fronteira trinta vezes para caçar na Argentina. Quando se trata de abater mamíferos, a operação é mesmo complicada. Os caçadores saem em tropas, a cavalo. Conforme a espécie procurada, existe uma técnica de aproximação correta, para não espantar a presa. O disparo só acontece com o atirador desmontado, a uma distância entre 80 e 300 metros do animal. Um guia especializado orienta todo o procedimento. No caso brasileiro, o Ibama usa a temporada de caça como uma medida de controle ecológico. O pássaro conhecido como caturrita, por exemplo, tem enorme poder de destruição sobre as lavouras de milho do Rio Grande do Sul. Por isso figura na lista de espécies cujo abate é permitido numa temporada específica.

Há muito tempo os esportistas brasileiros pedem também a liberação da caça do javali. Originários da Europa, javalis introduzidos para caça na Argentina acabaram escapando, cruzando com porcos-do-mato e formando manadas vorazes que avançam sobre plantações na Região Sul do Brasil. Há exemplares que chegam a pesar 150 quilos. Acuados, podem reagir e matar um homem a dentadas. O Ibama ainda espera a conclusão de um estudo de impacto ambiental para decidir sobre essa modalidade de caça. Enquanto isso, fazendeiros locais promovem caçadas clandestinas e churrascadas públicas com a relativamente apetitosa carne de javali.



Como no Velho Oeste

Paulo Jares

Rebanho de búfalos no Brasil: no alvo


Há duas semanas, aconteceu a primeira caçada de búfalos selvagens no Brasil, numa fazenda contígua à Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia. Os animais foram levados para a região na década de 50 para ser criados em fazendas. Muitos fugiram e formaram rebanhos bastante agressivos. "São 15 000 búfalos, que provocam enorme destruição no ecossistema", diz Álvaro Mouawad, diretor executivo da Sociedade Brasileira para Conservação da Fauna, uma organização não-governamental. Uma equipe de ecologistas supervisionou a caçada experimental, autorizada pelo governo estadual e organizada pelos membros do Safari Club Internacional do Brasil. Seis exemplares foram abatidos e um caçador fraturou a clavícula ao ser atropelado por um búfalo em fuga.

Especialistas garantem que participação do Brasil no mercado agrícola mundial será de 10% em 2015

Fonte: http://www.agrosoft.org.br/agropag/216153.htm

Agronegócio colhe os frutos da política externa do governo Lula

noticias :: Por Editor em 13/11/2010 :: imprimir pdf enviar celular
Projeções de especialistas em comércio exterior garantem que a participação brasileira no mercado agrícola mundial será de 10% em 2015. Isso representará um salto expressivo no desempenho das exportações do agronegócio do país, que esse ano deverão chegar a US$ 74 bilhões. Em 2009, com vendas de US$ US$ 64 bilhões, o Brasil respondeu por quase 6% das exportações mundiais do setor.



O crescimento projetado para a participação do agronegócio brasileiro no mercado agrícola mundial é resultado da estratégia do comércio exterior brasileiro adotada pelo governo do presidente Lula, que manteve os parceiros tradicionais e buscou novos mercados. Novos parceiros que, além de contribuirem para o aumento da receita das exportações do país, reduziram a dependência das nossas vendas externas às importações americanas e da comunidade européia.

ESTRATÉGIA

Os números mostram que essa estratégia foi acertada. Um exemplo disso é que hoje a China é o maior importador da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro, deixando para trás os Estados Unidos e a União Europeia (UE). Também na Ásia, paises como a Coréia do Sul e a Índia aumentam a cada ano suas compras de produtos agrícolas daqui.

Nessa linha, os 22 países árabes, considerados hoje parceiros fundamentais para o comércio exterior brasileiro, já são o quarto maior destino das exportações nacionais do setor.

CRESCIMENTO

Para se ter uma idéia do crescimento das exportações do agronegócio brasileiro para aquela região do mundo, vale lembrar que, nos últimos dez anos, as vendas externas para os árabes cresceram 612%. De US$ 964 milhões para US$ 6,85 bilhões em 2009, quando a participação dos árabes na pauta de exportações do setor foi de 10,5%.

Os dados da balança comercial do agronegócio, divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), confirmam que as vendas externas para os árabes vêm registrando um crescimento contínuo e expressivo. Por bloco econômico, de janeiro a outubro deste ano, o Oriente Médio foi o terceiro maior importador do setor, respondendo por 9,3% das vendas externas do setor.

RANKING

Segundo o Ministério da Agricultura, também de janeiro a outubro deste ano, três países árabes ficaram entre as 20 nações que mais importaram produtos do agronegócio brasileiro. Juntos, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos compraram do Brasil US$ 3,64 bilhões, o equivalente a 5,7% das exportações do agronegócio brasileiro.

SUPERÁVIT

Os números da balança comercial mostram que, de janeiro a outubro de 2010, as exportações do agronegócio brasileiro para mais 200 países totalizaram US$ 63,989 bilhões. Isso representou um crescimento de 16,6% em relação ao valor exportado no mesmo período de 2009. As importações também apresentaram variação positiva (35,2%), totalizando US$ 10,746 bilhões. O saldo comercial do agronegócio aumentou de US$ 46,944 bilhões para US$ 53,243 bilhões.

FONTE

Agência de Notícias Brasil-Árabe
Joel Santos Guimarães - Jornalista
Links referenciados
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br

Agência de Notícias Brasil-Árabe
anba.achanoticias.com.br

Emirados Árabes Unidos
pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_Árabes_U
nidos

Joel Santos Guimarães
joel.guimaraes@anba.com.br

Arábia Saudita
pt.wikipedia.org/wiki/Arábia_Saudita

União Europeia
europa.eu/index_pt.htm

Oriente Médio
pt.wikipedia.org/wiki/Médio_Oriente

Egito
pt.wikipedia.org/wiki/Egito

Ásia
pt.wikipedia.org/wiki/Ásia

Friday, November 12, 2010

Who Owns Organic

Source: http://www.cornucopia.org/who-owns-organic/

whoowns
The latest update of major corporate ownership and involvement in the organic food sector is now out. The chart graphically focuses on the organic brands with ties to the top 25 food processors in North America. You can view a full-size version of the latest chart by clicking here.

Dr. Phil Howard, an Assistant Professor at Michigan State, is responsible for the creation and updating of the organic food business chart. He teaches in the University’s Community, Agriculture, Recreation and Resource Studies program.

Dr. Howard has now created a new graphically animated version of consolidation occurring in the organic food sector between 1995 and 2007. You can view this by clicking on this link:
http://www.msu.edu/~howardp/OrganicIndustry.mov

Dr. Howard’s first organic food sector chart, from 2002 (the date the USDA’s organic standards were implemented), offers an interesting comparison of the dramatic changes that have taken place with organics over the past 4 years. You can view the 2002 organic food sector chart by clicking here.

Two other revealing presentations of organic business have also been prepared by Dr. Howard. These are a chart of major independent organic companies and a chart of private label organic brands, including supermarket chains, specialty chains and distributors.

All of the charts are in a pdf format and may take a few moments to load, depending on your connection speed.

Dr. Howard has other interesting information on the structure of the organic industry at his site.

Tuesday, November 09, 2010

Reporter Eco - Espécies exóticas invasores ameaçam as Unidades de Conservação da biodiversidade brasileira.

25/9/2005 - Espécies Invasoras

Fonte: http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=299


Assista ao vídeo

Formato WindowsMedia


Búfalos asselvajados ameaçam a Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia.
Gramíneas africanas invasoras propagam ainda mais o fogo no Parque Nacional das Emas, em Goiás. Já somam mais de 600 registro de invasões biológicas em unidades de conservaçao no Brasil. Os dados parciais são do Instituto Hórus,que participa do Levantamento Nacional de espécies exóticas invasoras.
Entrevista com Rafael Zenni - pesquisador Horus TNC-
"O objetivo de uma Unidade de Conservação é a preservação da biodiversidade e uma das principais ameaças das espécies exóticas invasoras é justamente e a diminuição da biodiversidade e até a extinção de espécies. É totalmente incompatível a existência de espécies exóticas em Unidades de Conservação.Existe uma preocupação dos técnicos que trabalham em Unidades de Conservação com relação à existência de espécies exóticas invasoras mas ainda não há nenhum critério técnico para se fazer o manejo e a remoção dessas espécies."
O Parque Estadual de Vila Velha é uma das poucas Unidades de Consevação do Brasil com ações concretas para remover espécies exóticas invasoras. A experiência começou em 2002 e mostra como é difícil recuperar uma área contaminada pelas invasoras.
O parque fica no Paraná, a pouco mais de uma hora da capital Curitiba.
Entrevista com João Batista Campos coordenador Plano de Manejo IAP- " O parque estadual de Vila Velha foi criado objetivamente para proteger o patrimônio geológico de reconhecida importância nacional e internacional, também com o objetivo de conservação da biodiversidade. Aqui nós temos formação de campos, capões, de matas de araucária e essa formações do arenito de ponta grossa que é reconhecido mundialmente como um patrimônio natural importante na formação geológica do desenvolvimento da Terra."
Entre as invasoras mais agressivas estão o pinus e o eucalipto que já estavam aqui antes da área se tornar uma unidade de conservação. O projeto piloto de erradicação das duas espécies não funcionou como se esperava...
As sementes de pinus que ficaram no solo ou foram disseminadas pelo vento também rebrotaram. A maior ameaça, entre os animais, é do javali. Uma espécie de porco do mato europeu que foi levada para a Argentina e atravessou a fronteira espalhando-se por terras brasileiras.
Ainda não existem estudos sobre os impactos do javali na fauna nativa, mas já se considera a possibilidade da caça como meio de controle da espécie invasora.Entre as causas das invasões biológicas está o desconhecimento da população ao lidar com espécies exóticas que podem ir parar em ambientes naturais e unidades de conservação, trazendo
impactos imprevisíveis.
Em outubro, acontece, em Brasília, o Seminário Nacional de espécies exóticas invasoras. A expectativa é que sejam anunciadas medidas concretas por parte do governo federal para, pelo menos, minimizar o problema.

Autor:
Pauta e Reportagem: Maria Zulmria de Souza. Imagens: Adilson de Paula. Operador de Áudio. Sebastião Avelino. Pesquisa: Eliana Moraes. Edição de Texto: Valesca Canabarros Dios.Edição de Imagens: Hélio Marques e José Cláudio Manso. Produtor Executivo:Maurício Gonçalves. Editora-Chefe :Vera Diegoli.

Monday, November 08, 2010

Travel to the new agricultural frontier in Colombia: the high plains

Sunday, November 7th, 2010 | Posted by admin

Colombian Altillanura

The potential is huge with products such as pineapple, corn and soybeans.

There are six million hectares between Meta and Vichada and large pantry would be the new country.

A vast plain that begins in Puerto López (Meta) and extends for about six million hectares are emerging as the new agricultural frontier of Colombia.

And some experts believe that in the near future will ensure food security, self-sufficiency for the food industry and the generation of bioenergy in the country.

As a territory level and easily machinable, the high plain, as it is called, “is already attracting national and foreign investors interested in developing large-scale industrial projects.

The first steps to turn these thousands of hectares of soil salinity and heavy acid and aluminum in fertile land began to show 40 years ago.

The urgency of good pasture for livestock feed to improve forced to accelerate scientific research.

It was then that experts Colombian Agricultural Institute (ICA) and the International Center for Tropical Agriculture (CIAT) started Carimagua a series of experiments with grasses for the tropics.

After a decade of work did develop decumbes Brachiaria, a grass that allowed not only to increase the charge per acre from one to six animals but also helps improve the soil.

With African grasses

This ‘miracle’ was achieved by evaluating hundreds of varieties of grasses, mostly from Africa but especially with the implementation of corrective to the land, said Jaime Triana Restrepo, regional director of CORPOICA.

Were eliminated lime acidity and high levels of aluminum, which made it unfeasible any planting, due to its high toxicity.

But these soils poor in organic matter and low in phosphorus, were also enriched with gypsum and rock phosphate.

This was coupled with a proper crop rotation. “So we constructed soils,” Triana says proudly.

Thanks to this, today, vast sheets look like giant ‘sea’ green where large quantities of corn, soybeans, rice and grass on a large scale.

“The ICA is focused on the science and pastures, CORPOICA worked in soybean, maize and minimum tillage and zero tillage and this led to the preparation of appropriate systems that allowed us to land, no more earthworks and gave way to incorporation of biomass in the soil, “says Triana.

Thus, the story that the plain was only produced landscapes left behind.

The private sector was quick to get involved and provided technology, especially Brazil.

And thanks to this process now, in a part of the altillanaura metense says Samuel Caicedo, researcher CORPOICA, there is a fertile, well formed, with all indicators of phosphorus nutrition and databases that enable better crop response.

For example, in Puerto Lopez corn can be found with a productivity of 5 to 6 tons per hectare, where five years ago to barely reached 3, and each half is cultivated soybean and upland rice.

Already, foreign investment

Today, between Puerto Lopez and Puerto Gaitan over 100,000 hectares of land changed. In many of these abundant crops of corn, soybeans, rubber, sugarcane, forestry (pine, teak, eucalyptus), upland rice and palm and investment projects there are at least 37,000 hectares for planting.

“What this shows is that the alliance of the productive sector and science and technology can transform barren and unproductive land in fertile soil,” says Triana.

The most striking transformation of the high plain, says researcher Caicedo, crops are sugar cane and rubber, due to its great development, but also others such as soy and corn, which although intended for feeding pigs and poultry aim to obtain meat for human consumption.

And the green revolution is just beginning, because the experts involved say they still lack much knowledge on what other crops could be taken in this region. Although the Vichada still everything to do.

The enormous potential of the high plain, which has been seen by a handful of Colombian investors to exploit some 50,000 hectares today, also because investors are taking advantage of Argentina, Bolivia, Brazil and the United States, which along with nationals now working in the ‘ construction ‘of more land in this vast area of the country.

‘The Plantation’, a success story

At mile 93 of the way Puerto López-Puerto Gaitán, the look is lost in a ‘sea’ of soybeans and corn.

A small sign, not more than 50 cm by 50 cm, identified with the name of ‘The Plantation’ an industrial complex of five farms totaling 32,000 hectares.

Born seven years ago by the hand of 28 Colombian industrial dreamed of having a farm self-sufficient in corn and soybean production, in order to feed pigs and to supply the domestic market.

And now ‘The Plantation’ raises more than 400,000 hogs per year, as lean meat is described by connoisseurs as it is delicious and highly nutritious.

Only this complex now has 5,200 sows and design stage is the most modern refrigerator for pigs in South America, whose investment is estimated at $ 25 million, including slaughter plants, cutting, sausage and flour from the by-products . And in the near future hopes to develop lines of poultry and livestock.

‘Only powerful’: a critical look

Bribery Eudoro Álvarez, professor at the Universidad de los Llanos and former candidate for governor of Meta, believes that this ambitious project is the problem that leaves out small farmers.

“They are not able to invest in the recovery of land or wait for their productivity and / or recovery. This is for those who have much money,” he said.

He adds that these ‘powerful’ not only won the appreciation of the earth-hectare cost 500,000 dollars today is worth 3 million, but had access to government subsidies.

The ‘bio’ booming

Today, the department of Meta is the largest palm oil producer, with 120,000 hectares planted, and the region is projected as the most important for the production of biodiesel from the palm and jatropha, and fuel alcohol (ethanol ) from sugar cane, cassava and sweet sorghum. The governor of Meta signed an agreement with Brazil to pursue this issue.

In addition, Ecopetrol and its subsidiary Bioenergy S. A. planning to build a plant to produce ethanol from sugar cane, which is planned to plant 12,000 hectares of cane between Puerto Lopez and Puerto Gaitan.

Source : El Tiempo

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