Friday, November 26, 2010

Javali “importado” provoca catástrofe agrícola no Brasil

Javali “importado” provoca catástrofe agrícola no Brasil

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Javali “importado” provoca catástrofe agrícola no Brasil
26/08/10 - 15:25

Sem predador natural, animal destrói lavouras principalmente no Rio Grande do Sul

Depois de invadirem o Brasil pela fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai nos anos de 1990, o impacto causado na fauna e flora pela presença do javali é perceptível nas propriedades rurais de várias cidades do estado. Também há o prejuízo econômico: a perda com a safra de milho totaliza cerca de R$ 70 milhões de reais. Criados de forma clandestina, a população de animais, cujas fêmeas dão três ninhadas por ano com média de oito filhotes cada, cresce vertiginosamente como o tamanho dos estragos feitos ao meio ambiente e à economia. Atualmente, a população de javalis está entre 26 e 50 mil no estado.

“Os javalis são considerados espécies exóticas invasoras, segunda causa de perda de biodiversidade do mundo; só atrás do desmatamento”, afirma o biólogo e consultor ambiental Mateus Pereira das Neves, autor do “Levantamento Populacional de Javalis Asselvajados no Rio Grande do Sul”, de 2007, alertando sobre a falta de uma política de controle à ação do animal. Ele também explica que o javali “brasileiro” é híbrido principalmente do porco doméstico, o que eleva seu peso médio de cinquenta quilos para cem quilos. Agressivo, com hábitos noturnos e sem predador natural, o javali é muito resistente e transmissor de várias doenças. Este último motivo tem trazido preocupações para outros setores da economia nacional - como o Brasil é o quarto maior exportador de carne suína no mundo, com o menor preço entre todos os produtores mundiais, há o medo de que medidas internacionais, já aplicadas em casos anteriores (como o recente da febre aftosa), venham prejudicar a balança comercial. Outro fato alarmante é o aumento no número de ataques do animal aos próprios lavradores.

Para diminuir o número de animais, desde 2002, a sua caça, a exemplo de muitos países, era liberada pelo Ibama no Rio Grande do Sul. Agora, por conta de uma instrução normativa expedida pelo órgão, está proibida, o que vem deixando os produtores rurais ainda mais apreensivos. “Não se trata aqui de ser contra ou a favor da caça; trata-se de proteger o cidadão, seu trabalho, sua família, seu sustento. Em tese, este deveria ser o objetivo das instituições governamentais”, opina o professor Bene Barbosa, bacharel em direito e presidente do Movimento Viva Brasil. “Não quero incentivar a matança, mas, até o momento, a caça se mostrou a única metodologia eficaz de controle”, complementa o biólogo.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=116789

Explode a população de javalis no campo brasileiro

Javalis estão atacando as lavouras de milho em diferentes regiões do país. O problema é tão sério que o Ibama estuda até a possibilidade de um abate racional dos animais. Em Rio Brilhante os agricultores estão adotando técnicas com cachorros para diminuir o prejuízo.

Fonte: TV Morena

Video: http://rmtonline.globo.com/addons/video_player.asp?em=3&v=21791

http://wm.globo.com/webmedia/windows.asx?usuario=rmtonlinewm&tipo=ondemand&path=/ms/msrural/javalimilho18-09.wmv&ext.asx=

Wednesday, November 24, 2010

JAVALIS PODEM PREJUDICAR SUINOCULTURA DO MATO GROSSO DO SUL

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mato Grosso do Sul tem enfrentado um problema sério nos últimos dias. Trata-se do aumento da população de javalis e javaporcos [cruzamento de javali com suídeos, que são criados soltos] na região de Dourados (MS).

Como o local concentra um número grande de granjas de criação de suínos, a Associação Sul-Matogrossense de Suinocultores (Asumas) enviou o "Ofício ASUMAS 004/2010" para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Correa Riedel. O documento solicita a inclusão da entidade na pauta da Audiência Pública que ocorrerá dia 23 de setembro de 2010, às 14:00 hs na Assembléia Legislativa. A reunião abordará as perdas causadas pela proliferação desordenada de Javalis em MS.

Segundo Arão Antonio Moraes, presidente da Asumas, a criação desordenada dos javalis tem causado problemas sérios de sanidade, comprometendo as granjas de suínos na maioria das regiões do Estado. "O Javali é um animal portador da doença de Aujeszky. A doença é provocada pelo herpevirus suídeo 1 (SHV-1)", explica Moraes. "Os sintomas da pseudoraiva são neurológicos, provocando convulsões, febre e depressão nos animais jovens. Os animais adultos sofrem sintomas respiratórios".

Dados do Estado- Atualmente, o Mato Grosso do Sul conta com um rebanho de 51.749 matrizes, sendo 13.093 tecnificadas, sendo 277 produtores entre Ciclo Completo e Produção de Leitões. Os dados são da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) do Estado.

Fonte: Suinocultura Industrial
Site CFMV - http://www.cfmv.org.br/portal/noticia.php?cod=928

Tuesday, November 23, 2010

Faesc apoia o abate de javalis em SC

Hoje recebi novas denuncias de danos a lavouras na região central de MG, próximo a Sete Lagoas/MG, nos municipios de Papagaios (Margens do rio Paraopeba- Bacia do Rio São Francisco), Prudente de Moraes e Capim Branco

Soma-se a isso casos relatados pelo IEF em 16 municipios mineiros do Vale do Caparaó (Divisa com RJ e ES) e que são de conhecimento do IBAMA, a morte do rapaz em Ibiá-MG amplamente divulgado pela midia nacional, relatos de produtores do Triângulo Mineiro e Sul de Minas.

É necessário que as autoridades em MG e no Brasil se posicionem em relação a liberação do abate de javalis.

--
Eng. Agr. Rafael Salerno
Nova Safra Consultoria e Participações
www.plantadiretobrasil.blogspot.com
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+55-31-9882-7421
+55-31-3775-3401

Terça-feira, 23 de novembro de 2010 13:59

Faesc apoia o abate de javalis em SC

http://www.suinoculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/faesc-apoia-o-abate-de-javalis-em-sc,20101123140030_E_046,20081118093812_F_643.aspx

Cerca de 1.000 javalis atacam propriedades rurais e destroem plantações na região do planalto serrano catarinense, causando pesadas perdas aos produtores e criadores. A população está preocupada, pois, além de danificar plantações, os javalis são animais agressivos e significam um risco às pessoas. Atendendo apelo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), o secretário Enori Barbieri, da Agricultura, declarou o javali sus scrofa nocivo à agricultura catarinense e autorizou seu abate por tempo indeterminado, objetivando o controle populacional.

A medida decorre da existência de grande quantidade de javalis Sus scrofa, espécie exótica invasora, que provoca elevados prejuízos às lavouras, especialmente de cereais. A decisão está de acordo com a instrução normativa 141/2006 do Ibama que regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.

Os requisitos e procedimentos para o abate de javalis obedecerão normatização específica da Polícia Militar Ambiental.

O vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza, destaca que o problema maior localiza-se na região serrana, em Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro e Anita Garibaldi. A população estimada é de 1000 animais que vivem em varas (bandos) de 50 animais. Esses animais selvagens atacam todas as lavouras, principalmente milho, feijão, soja, trigo, pastagens, etc. e, numa noite, destroem completamente vários hectares de área.

Nelton reclama que os órgãos ambientais e a Polícia Militar Ambiental estão exigindo que apenas profissionais caçadores registrados e licenciados façam o abate dos animais. “O agricultor terá que procurar um desses profissionais para fazer o abate para ele na sua lavoura e isso implica em burocracia e em custos adicionais”.

Por outro lado, enquanto a portaria autoriza o uso de armas de fogo dentro das propriedades invadidas, a Polícia Ambiental só permite o uso de tranquilizantes ou armadilhas.

Para discutir a invasão de javalis, reuniram-se na cidade de Lages, no início desse mês, a Faesc, a Amures, Fatma, Polícias Ambiental e Federal, Cidasc, Ibama, Secretaria da Agricultura, prefeitos e parlamentares. O Sindicado de Produtores Rurais de Campo Belo do Sul relatou que a situação fugiu do controle e que se nada for feito imediatamente, “os agricultores não terão o que colher na próxima safra”.

Perdas
O histórico de perdas é antigo. Em 2009, os produtores do município perderam o equivalente a 1.100 sacas de milho. Na safra deste ano, os javalis já afetaram cerca de 200 hectares de lavoura de milho em dez propriedades. Cerca de 10% da produção foi afetada.Não há casos de pessoas atacadas pelos animais. Os animais atacam as lavouras já a partir do plantio. Além de pisotear a plantação, permanecem no local se alimentando até a maturação do milho.

Os javalis são considerados espécies “exóticas” (portanto, não protegidas por leis ambientais), porque cruzam com porcos domésticos e até outros animais selvagens, como porco de mato, o que gera filhos conhecidos com “javaporcos”. As fêmeas produzem em média duas ninhadas por ano e uma média de oito filhotes em cada uma. Por isso, o controle se torna difícil. O macho adulto pesa entre 150 e 200 quilos e a fêmea entre 50 e 100 quilos. Os javalis que aterrorizam Santa Catarina vieram do Rio Grande do Sul e estão na região há cinco anos.

Friday, November 19, 2010

Cerrado Urgente



Sequência de abertura do documentário \"Cerrado Urgente\".
Direção e Roteiro: Washington Novaes
Produção: TV Cultura

Duração: 00:02:47

Wednesday, November 17, 2010

Conto sobre caça de bufalos no BR

http://recantodasletras.uol.com.br/contoscotidianos/955387

Quanto pode valer um bufalo?

http://www.floridahuntingpreserves.com/water-buffalo.html

http://www.australianbuffalohunting.com.au/pricing.htm

Búfalos sem controle

http://www.socioambiental.org/uc/619/noticia/41835

23/06/2006

CB, Brasil, p. 10

Búfalos sem controle

Animais levados da Ilha de Marajó (PA) para povoar reserva em Rondônia se transformaram em problema ecológico. Eles destróem a floresta e ameaçam pesquisadores que tentam conter reprodução em massa

Ullisses Campbell
Da equipe do Correio

Uma manada de cerca de 4 mil búfalos selvagens está espalhando medo no Vale do Guaporé, uma reserva ambiental na fronteira do Brasil com a Bolívia, no estado de Rondônia. Divididos em grupos de 30 a 100 cabeças, os animais nunca tiveram contato com o homem e agora estão se reproduzindo em massa, destruindo uma reserva ambiental de 600 mil hectares protegida por lei.

Há dois anos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolve um projeto no Vale do Guaporé para tentar resolver o problema. Uma equipe de pesquisadores fez um levantamento da quantidade de animais que estão soltos na floresta, mas não conseguiu capturar nenhum deles para estudo, como previa o projeto. "Os animais são tão selvagens que atacam até os helicópteros que tentam pousar na floresta", diz Francisco Leônidas, biólogo da Embrapa em Rondônia.

Os búfalos selvagens de Rondônia são nativos da Ásia e foram introduzidos inicialmente na Ilha de Marajó (PA), que detém 80% da população desses animais. No Pará e no resto do país, no entanto, os búfalos são domesticados, bastante úteis e convivem pacificamente com o homem. Em Rondônia, eles são tão selvagens que atacam até a onça, o predador mais temido da selva. "Como são considerados animais invasores na floresta, eles não têm predadores naturais", explica o biólogo Salvatore Rossy, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Assim como no Pará, os búfalos do Vale do Guaporé foram levados para lá pelas mãos do homem. Na década de 50, o governo de Rondônia teve a idéia de transportar 30 cabeças da Ilha do Marajó para a fazenda Pau D'Óleo. A idéia era que o rebanho produzisse leite, carne e ajudasse a desenvolver comunidades carentes da região. O projeto não deu certo e os 30 búfalos foram soltos na floresta, em 1953. Todos, até então, eram dóceis.

O bando solitário seguiu para o Vale do Guaporé, uma região pantanosa. No alagado, eles encontraram as condições ideais para reprodução. Hoje, 53 anos depois da soltura, os búfalos transformaram-se num problema ecológico. Aquela geração dócil não existe mais. A nova geração é selvagem, embrutecida e violenta. E mais: eles nunca viram um homem pela frente. Quando o vê, a manada se junta em grupo de 30 e ataca. "Têm animais com chifres de dois metros de cumprimento", ressalta Leônidas, que já liderou uma equipe que tentou laçar búfalos selvagens em Rondônia.

Atualmente, Rondônia tem a única manada de búfalos selvagens do Brasil. Como andam em bando e como não são típicos da região, eles estão causando um desastre ecológico sem precedentes na reserva ecológica. Por onde caminham, os animas pisam pelo pântano e acabam drenando o solo, destruindo diversos ecossistemas. Em algumas regiões, eles estão drenando cabeceiras de rios e alterando o curso d'água, além de destruírem igarapés. "Esses animais têm que ser capturados o mais rápido possível, caso contrário estaremos diante de um problema ecológico tão grave que é impossível até fazer prognósticos", prevê Leônidas.

Para se ter uma noção da selvageria desses búfalos, uma manada de 20 deles estava sendo observada por aviões por uma equipe de pesquisadores. A manada entrou numa fazenda abandonada e se deparou com a sucata de um trator abandonado. Ao ver a máquina, um dos animais se assustou e correu para chifrar o veículo. "Eles nunca haviam visto um trator. Na imaginação deles, aquilo era uma ameaça. Ao correr contra a máquina, o animal bateu com a cabeça na lâmina e morreu na hora", relata Leônidas.

Robustos, os búfalos do Guaporé não morrem com tiros de espingardas. Segundo especialistas, eles só podem ser abatidos com tiros de fuzil, já que a maioria deles, aparentemente, pesa mais de uma tonelada. "Nossa maior preocupação é que eles cheguem até as seis aldeais indígenas do Vale", ressalta o agente da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Rondônia, Marco Antônio Messias.

Uma equipe de pesquisadores franceses já tentou laçar um dos búfalos selvagens do Vale do Guaporé para pesquisa. A manada tinha penas 28 animais e parte deles eram filhotes. "O problema é que, enquanto um deles é laçado, a manada, a princípio, foge. Mas pelo menos cinco deles voltam na mesma pisada para enfrentar o laçador e salvar o companheiro", conta Leônidas. Como eles impõem medo, a saída é soltar o animal.

Migração
Uma outra pesquisa feita com os búfalos selvagens do Vale do Guaporé aponta que os animais estão migrando lentamente para outras regiões da Amazônia, inclusive para o lado boliviano da selva. "O maior problema desses animais é a superpopulação aliada à selvageria. As fêmeas ficam muito mais ferozes por conta da cria. Elas têm que deixar as onças bem longe dos filhotes. Já os machos ficam ainda mais bravos porque disputam as fêmeas em lutas. Os machos derrotados saem do bando e ficam ainda mais revoltados", descreve Leônidas num relatório sobre a pesquisa feita com os búfalos no Vale do Guaporé.

O estudo da Embrapa de Rondônia concluiu que a solução do problema é a captura dos animais para domesticá-los ou o abatimento. Mas a equipe não dá conta de apanhar nem os búfalos mais novos. No caso do abatimento, uma das possibilidades seria alimentação. Mas como são animais 100% selvagens, a carne torna-se imprópria para consumo, já que nunca foram vacinados para prevenção de febre aftosa, tuberculose e brucelose. Além do mais, algumas organizações não-governamentais são contra o sacrifício dos búfalos selvagens. "Enquanto isso, eles estão correndo feito loucos na mata", avisa o biólogo Salvatore Rossy.

O NÚMERO
4 mil búfalos selvagens estão espalhados no Vale do Guaporé (RO)

No Pará, eles são dóceis

Na Ilha do Marajó (PA), a presença dos búfalos é fundamental. São eles quem sustentam a economia da ilha, do fornecimento de leite à atração turística. No arquipélago, são mais de 600 mil cabeças. Todas domesticadas. "Aqui, todo búfalo tem dono", diz o biólogo José Lourenço, da Embrapa.

Quando domesticado, o búfalo torna-se um animal produtivo. Seu leite e sua carne têm menos gordura do que a carne de boi e o queijo feito a partir do leite dele é nutritivo e saboroso. "Eles são tão mansos que têm o hábito de pôr a cabeça na janela para olhar dentro da casa dos pescadores", relata Lourenço.

Segundo o pesquisador, que é uma das maiores autoridades em bubalinos do país, o extermínio dos búfalos do Vale do Guaporé é a solução não é a solução mais inteligente. "Sugiro que sejam seqüestrados alguns animais e repassados para os produtores de pequena renda. Um búfalo para um trabalhador rural pobre é uma fonte de renda. "

"Quem fala que amansar um animal desse é a solução precisa ver um deles de perto. A verdade é que os búfalos do Guaporé ficaram violentos com o tempo. De longe, em vez de fugirem, eles vêm nos encontrar para saber o que é", diz o fazendeiro Roberto Conde de Lino, de Rondônia. Ele chegou a ter búfalos, mas abateu todos com receio da fúria do animal. (UC)

CB, 23/06/2006, Brasil, p. 10

9/11/2009 - Produtores sofrem prejuizos com Javalis no RS

Vejam a partir do 3'50''... é triste um país que trata assim seus produtores rurais!!!

Tuesday, November 16, 2010

Javali causa terror no parque em Berlim

Wild Boar Causes Terror in Berlin Park
Tuesday, January 19th, 2010

Three visitors to a suburban Berlin park were attacked and bitten by a wild boar who inexplicably went on a rampage in the heavily wooded park. After a long search for the beast in question, a city marksman finally succeeded in shooting and killing the culprit before another park-goers ran into the wild pig.

The unlikely attacks occurred in a Grunewald area park located in the city’s west end district of Charlottenburg-Wilmersdorf. The first sign of trouble happened at 10am Monday morning when a man reported that he had been bitten in the leg while walking through the park. Within an hour, a second call from a 56-year-old woman complained of a similar incident. According to the women’s report, she was attacked and sustained a bite to her hand before she warded the surly pig off with her walking stick.

Responding to the two complaints, the police commissioned a city marksman to hunt and kill the wild boar before another unsuspecting walker ran afoul of the cantankerous beast. Unfortunately, the hunter did not locate the boar before another park visitor, a 32-year-old woman, reported a third attack.

Within minutes of this third attack the city sharpshooter found and eliminated the wild boar, finally putting an end to the pig’s five hour reign of terror.

Police spokesman Burkhardt Opitz confirmed that all three victims were recovering well from their wounds and had already received medical attention. Opitz told reporters late on Monday, “All three of them were able to seek their own medical attention and no one was seriously injured in the attacks.” Opitz also sought to reassure the citizens in the area of the park, confirming that the right pig had indeed been killed.

Investigators have not been able to deduce why the wild boar decided to go on a rampage. While the wooded park has been inhabited by wild boars in the past, this is the first time that any attacks have been reported. An autopsy performed on the pig did discover an old bullet lodged in the pig’s hindquarters, though no other wounds or conditions were confirmed.

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Fonte: http://www.deutschenachrichten.com/2010/01/19/wild-boar-causes-terror-in-berlin-park/

"Legislação ambiental é inviável para agricultor", diz Aldo Rebelo

http://www.agrosoft.org.br/agropag/216172.htm

noticias :: Por Editor em 15/11/2010 :: imprimir pdf enviar celular


"Legislação ambiental é inviável para agricultor", diz Aldo Rebelo: Para Rebelo, a legislação ambiental está tornando a vida do agricultor no Brasil uma coisa inviável
Créditos: AgBr
A votação decisiva da polêmica reforma do Código Florestal está na fila das pautas da Câmara dos Deputados que ficaram congeladas devido ao segundo turno da eleição presidencial. O surpreendente desempenho da senadora Marina Silva (PV-AC) na eleição para presidente deu novo fôlego e ânimo aos ambientalistas contrários às mudanças. Relator e principal líder do projeto que flexibiliza as normas ambientais brasileiras em nome da agricultura, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) espera resolver a questão ainda este ano.



Leia a entrevista publicada no jornal Brasil Econômico do dia 9 de novembro de 2010.

BRASIL ECONOMICO: Acredita que a reforma do Código Ambiental será votada ainda neste ano?

ALDO REBELO: A decisão é do presidente da Câmara. Eu não conversei ainda com o Michel (Temer) sobre isso. Não tenho a mínima ideia de como e quando vai acontecer. Prefiro votar o mais rápido possível. Nada menos que 90% das propriedades rurais do país estão na ilegalidade. Em alguns estados, como Rio Grande do Sul, esse número chega a 99%. E ninguém apresenta alternativa para isso. Já há um aumento grande no preço da carne e do feijão. As pessoas estão com dificuldade no campo.

BRASIL ECONOMICO: Por que os preços aumentaram?

ALDO REBELO: Porque a legislação ambiental está tornando a vida do agricultor no Brasil uma coisa inviável. É um desestímulo à produção.

BRASIL ECONOMICO: O deputado Ivan Valente (Psol-SP), que foi reeleito, promete uma "guerra de guerrilha" na Câmara contra a reforma do Código...

ALDO REBELO: Não tem guerra de guerrilha nenhuma.Eles não têm voto lá em Brasília. O que eles têm é apoio de boa parte da mídia internacional e das editorias de meio ambiente da mídia nacional, que são formadas por jornalistas que não sabem o que acontece nos campo. São todos lamentavelmente pautados pelas ONGs que recebem dinheiro externo.

BRASIL ECONOMICO: Acha que existe muito radicalismo entre os ambientalistas?

ALDO REBELO: Não é um problema de radicalismo. Muitas áreas ambientais apoiam a regularização e compreendem a importância do Código. Mas existem outras ONGs que defendem o interesse da agricultura europeia e norte-americana. O problema deles é a concorrência do Brasil a estes países ricos que têm uma agricultura altamente subsidiada. A agricultura do Brasil tem custo menor e é mais competitiva. Trata-se de uma questão de comércio internacional. Europeus e americanos financiam essas ONGs para atuar em defesa de seus interesses. O problema não é o radicalismo, é defender um interesse meramente comercial.

BRASIL ECONOMICO: Que ONGs são essas?

ALDO REBELO: Recebem dinheiro da Europa. O Greenpeace, que é uma das mais importantes, WWF, Conservação Internacional. Todas elas recebem dinheiro do exterior.

BRASIL ECONOMICO: O deputado Ivan Valente, da Frente Ambientalista, afirma que o senhor perdeu apoio da Contag e do MST.

ALDO REBELO: Não perdi coisa nenhuma. Pergunte aos Sem Terra. Ligue para Diolinda no Pontal do Paranapanema. Veja quantos votos o Ivan teve lá e compare com a minha votação. Por que se deve anistiar os desmatadores? Existe uma anistia em curso no país que foi assinada pelo Carlos Minc (ex-ministro do Meio Ambiente). Um decreto de novembro de 2009, que criou o programa "Mais Ambiente", propõe perdoar as multas de todos aqueles que se regularizarem. Eu só reproduzi o mesmo texto do decreto do Minc.

BRASIL ECONOMICO: Ruralistas dizem que pode haver escassez de arroz. Não é um exagero isso?

ALDO REBELO: Não é exagero. 75% do arroz produzido no Brasil esta na ilegalidade. A legislação proíbe o arroz de várzea, que responde pela maioria da produção. O decreto do presidente Lula adiou a entrada em vigor da legislação até julho de 2011. Se até lá não for resolvido, todo esse pessoal entra na ilegalidade.

BRASIL ECONOMICO: Sua votação caiu em 2010 em relação a 2006. Acha que pode ser por suas posições?

ALDO REBELO: Se eu perdi é um paradoxo. Perdi no campo e ganhei na capital, onde minha votação aumentou. (risos). Não tem nada a ver com esse debate. Em 2006, eu era presidente da Câmara.

BRASIL ECONOMICO: Se ficar para no que vem, novos ambientalistas prometem guerra de guerilha?

ALDO REBELO: Não tem guerra de guerrilha nenhuma, porque eles não tem voto lá em Brasília. O que eles tem é apoio da mídia internaciomal, editorias de meio ambiente da mídia nacional. São jornalistas que não sabem o que acontece nos campo e são pautados pelas ONGs, lamentalvelemnte. Tem é dinheiro externo nos bolsos das ONGs e apoio de uma parte da mídia.

FONTE

Brasil Econômico
Pedro Venceslau - Jornalista

Saturday, November 13, 2010

Desde 2001 ou até mesmo antes o IBAMA ainda não regulamento o controle do javali no BR

Revista Veja 2001... http://veja.abril.com.br/220801/p_096.html

Atire e pague

Fazendas argentinas oferecem
animais grandes aos caçadores

Diogo Schelp

Divulgação

Marco de Castro e um cervo colorado que matou na Argentina


O lugar funciona nos mesmos moldes de um pesque-pague, mas a prática desse esporte dá bem mais trabalho e custa muito mais caro. Na Argentina, é possível alojar-se numa estância de caça e sair dando tiros em grandes animais selvagens importados ou criados para a distração dos atiradores. O alojamento tem diárias de até 400 dólares. Os bichos custam o suficiente para doer no bolso de quem tem boa pontaria. Um cervo colorado, a presa mais cobiçada, chega a 3.000 dólares. Um muflón, espécie de carneiro selvagem, 2.500. Um cervo dama, 1.500. Mais de 100 brasileiros freqüentam anualmente as fazendas de caça argentinas. Para o Uruguai, onde o mais comum é atirar em patos, pombas e perdizes, viajam em torno de 300. Neste ano os números devem aumentar, porque foi reduzido o período da tradicional temporada de caça de marrecas no Rio Grande do Sul, o único Estado em que o Ibama permite regularmente a prática desse esporte. O mesmo vale para a lebre, uma espécie exótica que virou praga nos pampas. Temia-se que a movimentação dos caçadores pudesse espalhar os focos de febre aftosa. Mas ainda restam algumas opções para caçar em território nacional. Em Guarapuava, no Paraná, inaugurou-se uma estância em que se podem abater faisões, perdizes e codornas, por preços entre 20 e 22 reais a unidade.

"As melhores coisas da caçada são o companheirismo e o trabalho de entender o comportamento dos animais", diz Marco Antonio Moura de Castro, presidente do Safari Club Internacional do Brasil, um consultor econômico de São Paulo que já cruzou a fronteira trinta vezes para caçar na Argentina. Quando se trata de abater mamíferos, a operação é mesmo complicada. Os caçadores saem em tropas, a cavalo. Conforme a espécie procurada, existe uma técnica de aproximação correta, para não espantar a presa. O disparo só acontece com o atirador desmontado, a uma distância entre 80 e 300 metros do animal. Um guia especializado orienta todo o procedimento. No caso brasileiro, o Ibama usa a temporada de caça como uma medida de controle ecológico. O pássaro conhecido como caturrita, por exemplo, tem enorme poder de destruição sobre as lavouras de milho do Rio Grande do Sul. Por isso figura na lista de espécies cujo abate é permitido numa temporada específica.

Há muito tempo os esportistas brasileiros pedem também a liberação da caça do javali. Originários da Europa, javalis introduzidos para caça na Argentina acabaram escapando, cruzando com porcos-do-mato e formando manadas vorazes que avançam sobre plantações na Região Sul do Brasil. Há exemplares que chegam a pesar 150 quilos. Acuados, podem reagir e matar um homem a dentadas. O Ibama ainda espera a conclusão de um estudo de impacto ambiental para decidir sobre essa modalidade de caça. Enquanto isso, fazendeiros locais promovem caçadas clandestinas e churrascadas públicas com a relativamente apetitosa carne de javali.



Como no Velho Oeste

Paulo Jares

Rebanho de búfalos no Brasil: no alvo


Há duas semanas, aconteceu a primeira caçada de búfalos selvagens no Brasil, numa fazenda contígua à Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia. Os animais foram levados para a região na década de 50 para ser criados em fazendas. Muitos fugiram e formaram rebanhos bastante agressivos. "São 15 000 búfalos, que provocam enorme destruição no ecossistema", diz Álvaro Mouawad, diretor executivo da Sociedade Brasileira para Conservação da Fauna, uma organização não-governamental. Uma equipe de ecologistas supervisionou a caçada experimental, autorizada pelo governo estadual e organizada pelos membros do Safari Club Internacional do Brasil. Seis exemplares foram abatidos e um caçador fraturou a clavícula ao ser atropelado por um búfalo em fuga.

Especialistas garantem que participação do Brasil no mercado agrícola mundial será de 10% em 2015

Fonte: http://www.agrosoft.org.br/agropag/216153.htm

Agronegócio colhe os frutos da política externa do governo Lula

noticias :: Por Editor em 13/11/2010 :: imprimir pdf enviar celular
Projeções de especialistas em comércio exterior garantem que a participação brasileira no mercado agrícola mundial será de 10% em 2015. Isso representará um salto expressivo no desempenho das exportações do agronegócio do país, que esse ano deverão chegar a US$ 74 bilhões. Em 2009, com vendas de US$ US$ 64 bilhões, o Brasil respondeu por quase 6% das exportações mundiais do setor.



O crescimento projetado para a participação do agronegócio brasileiro no mercado agrícola mundial é resultado da estratégia do comércio exterior brasileiro adotada pelo governo do presidente Lula, que manteve os parceiros tradicionais e buscou novos mercados. Novos parceiros que, além de contribuirem para o aumento da receita das exportações do país, reduziram a dependência das nossas vendas externas às importações americanas e da comunidade européia.

ESTRATÉGIA

Os números mostram que essa estratégia foi acertada. Um exemplo disso é que hoje a China é o maior importador da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro, deixando para trás os Estados Unidos e a União Europeia (UE). Também na Ásia, paises como a Coréia do Sul e a Índia aumentam a cada ano suas compras de produtos agrícolas daqui.

Nessa linha, os 22 países árabes, considerados hoje parceiros fundamentais para o comércio exterior brasileiro, já são o quarto maior destino das exportações nacionais do setor.

CRESCIMENTO

Para se ter uma idéia do crescimento das exportações do agronegócio brasileiro para aquela região do mundo, vale lembrar que, nos últimos dez anos, as vendas externas para os árabes cresceram 612%. De US$ 964 milhões para US$ 6,85 bilhões em 2009, quando a participação dos árabes na pauta de exportações do setor foi de 10,5%.

Os dados da balança comercial do agronegócio, divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), confirmam que as vendas externas para os árabes vêm registrando um crescimento contínuo e expressivo. Por bloco econômico, de janeiro a outubro deste ano, o Oriente Médio foi o terceiro maior importador do setor, respondendo por 9,3% das vendas externas do setor.

RANKING

Segundo o Ministério da Agricultura, também de janeiro a outubro deste ano, três países árabes ficaram entre as 20 nações que mais importaram produtos do agronegócio brasileiro. Juntos, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos compraram do Brasil US$ 3,64 bilhões, o equivalente a 5,7% das exportações do agronegócio brasileiro.

SUPERÁVIT

Os números da balança comercial mostram que, de janeiro a outubro de 2010, as exportações do agronegócio brasileiro para mais 200 países totalizaram US$ 63,989 bilhões. Isso representou um crescimento de 16,6% em relação ao valor exportado no mesmo período de 2009. As importações também apresentaram variação positiva (35,2%), totalizando US$ 10,746 bilhões. O saldo comercial do agronegócio aumentou de US$ 46,944 bilhões para US$ 53,243 bilhões.

FONTE

Agência de Notícias Brasil-Árabe
Joel Santos Guimarães - Jornalista
Links referenciados
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br

Agência de Notícias Brasil-Árabe
anba.achanoticias.com.br

Emirados Árabes Unidos
pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_Árabes_U
nidos

Joel Santos Guimarães
joel.guimaraes@anba.com.br

Arábia Saudita
pt.wikipedia.org/wiki/Arábia_Saudita

União Europeia
europa.eu/index_pt.htm

Oriente Médio
pt.wikipedia.org/wiki/Médio_Oriente

Egito
pt.wikipedia.org/wiki/Egito

Ásia
pt.wikipedia.org/wiki/Ásia

Friday, November 12, 2010

Who Owns Organic

Source: http://www.cornucopia.org/who-owns-organic/

whoowns
The latest update of major corporate ownership and involvement in the organic food sector is now out. The chart graphically focuses on the organic brands with ties to the top 25 food processors in North America. You can view a full-size version of the latest chart by clicking here.

Dr. Phil Howard, an Assistant Professor at Michigan State, is responsible for the creation and updating of the organic food business chart. He teaches in the University’s Community, Agriculture, Recreation and Resource Studies program.

Dr. Howard has now created a new graphically animated version of consolidation occurring in the organic food sector between 1995 and 2007. You can view this by clicking on this link:
http://www.msu.edu/~howardp/OrganicIndustry.mov

Dr. Howard’s first organic food sector chart, from 2002 (the date the USDA’s organic standards were implemented), offers an interesting comparison of the dramatic changes that have taken place with organics over the past 4 years. You can view the 2002 organic food sector chart by clicking here.

Two other revealing presentations of organic business have also been prepared by Dr. Howard. These are a chart of major independent organic companies and a chart of private label organic brands, including supermarket chains, specialty chains and distributors.

All of the charts are in a pdf format and may take a few moments to load, depending on your connection speed.

Dr. Howard has other interesting information on the structure of the organic industry at his site.

Tuesday, November 09, 2010

Reporter Eco - Espécies exóticas invasores ameaçam as Unidades de Conservação da biodiversidade brasileira.

25/9/2005 - Espécies Invasoras

Fonte: http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=299


Assista ao vídeo

Formato WindowsMedia


Búfalos asselvajados ameaçam a Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia.
Gramíneas africanas invasoras propagam ainda mais o fogo no Parque Nacional das Emas, em Goiás. Já somam mais de 600 registro de invasões biológicas em unidades de conservaçao no Brasil. Os dados parciais são do Instituto Hórus,que participa do Levantamento Nacional de espécies exóticas invasoras.
Entrevista com Rafael Zenni - pesquisador Horus TNC-
"O objetivo de uma Unidade de Conservação é a preservação da biodiversidade e uma das principais ameaças das espécies exóticas invasoras é justamente e a diminuição da biodiversidade e até a extinção de espécies. É totalmente incompatível a existência de espécies exóticas em Unidades de Conservação.Existe uma preocupação dos técnicos que trabalham em Unidades de Conservação com relação à existência de espécies exóticas invasoras mas ainda não há nenhum critério técnico para se fazer o manejo e a remoção dessas espécies."
O Parque Estadual de Vila Velha é uma das poucas Unidades de Consevação do Brasil com ações concretas para remover espécies exóticas invasoras. A experiência começou em 2002 e mostra como é difícil recuperar uma área contaminada pelas invasoras.
O parque fica no Paraná, a pouco mais de uma hora da capital Curitiba.
Entrevista com João Batista Campos coordenador Plano de Manejo IAP- " O parque estadual de Vila Velha foi criado objetivamente para proteger o patrimônio geológico de reconhecida importância nacional e internacional, também com o objetivo de conservação da biodiversidade. Aqui nós temos formação de campos, capões, de matas de araucária e essa formações do arenito de ponta grossa que é reconhecido mundialmente como um patrimônio natural importante na formação geológica do desenvolvimento da Terra."
Entre as invasoras mais agressivas estão o pinus e o eucalipto que já estavam aqui antes da área se tornar uma unidade de conservação. O projeto piloto de erradicação das duas espécies não funcionou como se esperava...
As sementes de pinus que ficaram no solo ou foram disseminadas pelo vento também rebrotaram. A maior ameaça, entre os animais, é do javali. Uma espécie de porco do mato europeu que foi levada para a Argentina e atravessou a fronteira espalhando-se por terras brasileiras.
Ainda não existem estudos sobre os impactos do javali na fauna nativa, mas já se considera a possibilidade da caça como meio de controle da espécie invasora.Entre as causas das invasões biológicas está o desconhecimento da população ao lidar com espécies exóticas que podem ir parar em ambientes naturais e unidades de conservação, trazendo
impactos imprevisíveis.
Em outubro, acontece, em Brasília, o Seminário Nacional de espécies exóticas invasoras. A expectativa é que sejam anunciadas medidas concretas por parte do governo federal para, pelo menos, minimizar o problema.

Autor:
Pauta e Reportagem: Maria Zulmria de Souza. Imagens: Adilson de Paula. Operador de Áudio. Sebastião Avelino. Pesquisa: Eliana Moraes. Edição de Texto: Valesca Canabarros Dios.Edição de Imagens: Hélio Marques e José Cláudio Manso. Produtor Executivo:Maurício Gonçalves. Editora-Chefe :Vera Diegoli.

Monday, November 08, 2010

Travel to the new agricultural frontier in Colombia: the high plains

Sunday, November 7th, 2010 | Posted by admin

Colombian Altillanura

The potential is huge with products such as pineapple, corn and soybeans.

There are six million hectares between Meta and Vichada and large pantry would be the new country.

A vast plain that begins in Puerto López (Meta) and extends for about six million hectares are emerging as the new agricultural frontier of Colombia.

And some experts believe that in the near future will ensure food security, self-sufficiency for the food industry and the generation of bioenergy in the country.

As a territory level and easily machinable, the high plain, as it is called, “is already attracting national and foreign investors interested in developing large-scale industrial projects.

The first steps to turn these thousands of hectares of soil salinity and heavy acid and aluminum in fertile land began to show 40 years ago.

The urgency of good pasture for livestock feed to improve forced to accelerate scientific research.

It was then that experts Colombian Agricultural Institute (ICA) and the International Center for Tropical Agriculture (CIAT) started Carimagua a series of experiments with grasses for the tropics.

After a decade of work did develop decumbes Brachiaria, a grass that allowed not only to increase the charge per acre from one to six animals but also helps improve the soil.

With African grasses

This ‘miracle’ was achieved by evaluating hundreds of varieties of grasses, mostly from Africa but especially with the implementation of corrective to the land, said Jaime Triana Restrepo, regional director of CORPOICA.

Were eliminated lime acidity and high levels of aluminum, which made it unfeasible any planting, due to its high toxicity.

But these soils poor in organic matter and low in phosphorus, were also enriched with gypsum and rock phosphate.

This was coupled with a proper crop rotation. “So we constructed soils,” Triana says proudly.

Thanks to this, today, vast sheets look like giant ‘sea’ green where large quantities of corn, soybeans, rice and grass on a large scale.

“The ICA is focused on the science and pastures, CORPOICA worked in soybean, maize and minimum tillage and zero tillage and this led to the preparation of appropriate systems that allowed us to land, no more earthworks and gave way to incorporation of biomass in the soil, “says Triana.

Thus, the story that the plain was only produced landscapes left behind.

The private sector was quick to get involved and provided technology, especially Brazil.

And thanks to this process now, in a part of the altillanaura metense says Samuel Caicedo, researcher CORPOICA, there is a fertile, well formed, with all indicators of phosphorus nutrition and databases that enable better crop response.

For example, in Puerto Lopez corn can be found with a productivity of 5 to 6 tons per hectare, where five years ago to barely reached 3, and each half is cultivated soybean and upland rice.

Already, foreign investment

Today, between Puerto Lopez and Puerto Gaitan over 100,000 hectares of land changed. In many of these abundant crops of corn, soybeans, rubber, sugarcane, forestry (pine, teak, eucalyptus), upland rice and palm and investment projects there are at least 37,000 hectares for planting.

“What this shows is that the alliance of the productive sector and science and technology can transform barren and unproductive land in fertile soil,” says Triana.

The most striking transformation of the high plain, says researcher Caicedo, crops are sugar cane and rubber, due to its great development, but also others such as soy and corn, which although intended for feeding pigs and poultry aim to obtain meat for human consumption.

And the green revolution is just beginning, because the experts involved say they still lack much knowledge on what other crops could be taken in this region. Although the Vichada still everything to do.

The enormous potential of the high plain, which has been seen by a handful of Colombian investors to exploit some 50,000 hectares today, also because investors are taking advantage of Argentina, Bolivia, Brazil and the United States, which along with nationals now working in the ‘ construction ‘of more land in this vast area of the country.

‘The Plantation’, a success story

At mile 93 of the way Puerto López-Puerto Gaitán, the look is lost in a ‘sea’ of soybeans and corn.

A small sign, not more than 50 cm by 50 cm, identified with the name of ‘The Plantation’ an industrial complex of five farms totaling 32,000 hectares.

Born seven years ago by the hand of 28 Colombian industrial dreamed of having a farm self-sufficient in corn and soybean production, in order to feed pigs and to supply the domestic market.

And now ‘The Plantation’ raises more than 400,000 hogs per year, as lean meat is described by connoisseurs as it is delicious and highly nutritious.

Only this complex now has 5,200 sows and design stage is the most modern refrigerator for pigs in South America, whose investment is estimated at $ 25 million, including slaughter plants, cutting, sausage and flour from the by-products . And in the near future hopes to develop lines of poultry and livestock.

‘Only powerful’: a critical look

Bribery Eudoro Álvarez, professor at the Universidad de los Llanos and former candidate for governor of Meta, believes that this ambitious project is the problem that leaves out small farmers.

“They are not able to invest in the recovery of land or wait for their productivity and / or recovery. This is for those who have much money,” he said.

He adds that these ‘powerful’ not only won the appreciation of the earth-hectare cost 500,000 dollars today is worth 3 million, but had access to government subsidies.

The ‘bio’ booming

Today, the department of Meta is the largest palm oil producer, with 120,000 hectares planted, and the region is projected as the most important for the production of biodiesel from the palm and jatropha, and fuel alcohol (ethanol ) from sugar cane, cassava and sweet sorghum. The governor of Meta signed an agreement with Brazil to pursue this issue.

In addition, Ecopetrol and its subsidiary Bioenergy S. A. planning to build a plant to produce ethanol from sugar cane, which is planned to plant 12,000 hectares of cane between Puerto Lopez and Puerto Gaitan.

Source : El Tiempo

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Aux armes, citoyens. Morte ao javali

13/08/2010
às 13:10 \ França

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/de-paris/franca/morte-ao-javali/

“No porco tudo é bom e o seu primo javali não faz exceção”, diz provérbio rural na França. Nos últimos vinte anos, enquanto a expressão popular continuou migrando do campo para as cidades, a população dos suínos selvagens quintuplicou de tamanho. Problema. Os javalis franceses causaram 20.000 acidentes automobilísticos em 2009 contra 17.000, no ano anterior. As varas tornaram-se responsáveis por 75% dos danos no cultivo agrícola, bem mais que as pragas tradicionais e o humor da inconstante meteorologia. E não só. A carne saborosa do javali — o melhor anunciante é as aventuras em quadrinhos de Asterix e o guloso Obelix — aumentou os riscos sanitários. Isso porque o bicho devora quase tudo, inclusive animais em decomposição.

Pela primeira vez na história, o Ministério da Ecologia formulou um plano nacional de controle dos javalis. Ele preconiza, sobretudo, o mapeamento da fauna e promoção da caça intensiva respeitando a distância de 150 metros das zonas habitadas, mas o tempo todo. Ou seja, até fora dos períodos de caça. Nas cidades, a missão é estritamente reservada aos policiais e bombeiros — ainda que nenhum javali tenha sido visto flanando na avenida Champs-Élysées, em Paris, as incursões nos vilarejos do interior da França é frequente. Em 2008, estima-se que 700 mil javalis foram abatidos.

Acidentes com animais selvagens nas estradas francesas sempre fizeram parte do cotidiano dos motoristas — 180 por dia, em média. Doravante, como medida preventiva para evitar a “degradação alarmante da situação”, o governo decidiu estabelecer uma franquia de 500 euros para quem colidir com bicho. No fundo, a medida serve para forçar os deslocamentos dentro do limite de velocidade e aliviar as companhias de seguro que no ano passado pagaram 31 milhões de euros em indenizações — a estimativa para este ano é de 40 milhões.

Os especialistas, no entanto, sugerem que, no caso de cruzar com um javali na estrada, é mais prudente não tentar desviar-se do animal. Os dados indicam que atropelar o porco selvagem causa menos mortes entre motoristas e passageiros. Na França, em certa medida, contribui também para a campanha nacional. A vida vale bem mais que 500 euros e um guisado de javali com tagliatelle e foie gras, nem um décimo nos bons restaurantes.
Por Antonio Ribeiro

Tuesday, November 02, 2010

Sacrifício de Javali deve ser feito nos próximos dias no Vale do IvinhemaSacrifício de Javali deve ser feito nos próximos dias no Vale do Ivinhema

fonte: http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=25221

Terça, 02 de Novembro de 2010 - 07:08

Os ataques de javali a lavouras em Rio Brilhante, cidade distante 163 quilômetros de Campo Grande, causaram prejuízos de R$ 1 milhão somente na colheita, no mês de setembro deste ano. De acordo com a direção da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Os casos mais frequentes são em plantações de milho, principalmente da espécie safrinha.

Adalgisa Ramos, coordenadora do sindicato rural de Rio Brilhante, os javalis passaram a cruzar com outras espécies de porcos, e a população dos animais aumentou muito. A caça do javali é proibida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).O deputado Paulo Correa que juntamente com produtores prejudicados, técnicos do Ibama e a secretaria de produção , Teresa Cristina Correa da Costa, anuncia que os animais selvagens devem ser abatidos, com a autorização do IBAMA em Mato Grosso do Sul.

Com informações da RadioWebMs

O Homem faz parte da natureza

Jorge Eduardo Teixeira de Almeida* | Meio Ambiente | 10/02/2008 21h00

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/@-6598

O movimento ecológico brasileiro gerou um circo de ilusões, alimentado por algumas das ONGs mais despreparadas do planeta.

Há mais de vinte e cinco anos acompanho o que se convencionou chamar de "movimento ecológico", isto porque sempre me interessei pela natureza: flora, fauna, ecossistemas etc, e também pelas relações do ser humano com todos estes elementos.

Ao longo de todos esses anos, muita coisa mudou, inclusive minhas opiniões (o que é absolutamente natural, pois tudo que é estático conduz a um imobilismo altamente prejudicial tanto do ponto de vista intelectual quanto das ações práticas). No entanto, nem todas as mudanças implicam necessariamente em progresso, muito pelo contrário, algumas representam retrocessos draconianos e infelizmente é esta a constatação mais dolorosa: no Brasil a "questão ecológica" não produziu resultados animadores, houve, sobretudo, um significativo crescimento dos pseudoecologistas, dos ambientalistas sentimentalóides, daqueles a quem se convencionou chamar, pejorativamente, "ecologeiros", do veganismo (através dos adeptos das idéias do filósofo Peter Singer) e confundiu-se conservação da fauna com proteção aos animais (nada contra as associações de proteção aos animais, mas isto nada tem a ver com o verdadeiro conservacionismo). E o pior de tudo, inventaram uma distinção entre natureza e humanidade, pensamento este absolutamente incorreto e que conduz a conclusões totalmente deturpadas, gerando políticas e ações (inclusive governamentais) que não contribuem em nada para uma efetiva e duradoura conservação da natureza.

Para ser claro, o movimento ecológico brasileiro gerou um verdadeiro circo de ilusões, alimentado por algumas das ONGs mais despreparadas do planeta ou adeptas de filosofias equivocadas quanto aos direitos dos animais e pelos meios de comunicação de massa, igualmente despreparados ou muito mal assessorados, tudo baseado em "filosofias" e princípios éticos supostamente de elevadas aspirações morais e dignos de uma condição humana superior, mas que de fato jogam no lixo todas as verdades científicas que estão na origem das legítimas preocupações com a conservação da natureza selvagem, além de constituírem apenas visões e interesses diversos (pessoais ou institucionais), que não representam de modo algum uma moral superior e nem mesmo um avanço nas relações do homem com a natureza, sendo apenas um festival de estereótipos maniqueístas que não têm contribuído em nada para o progresso das verdadeiras questões ecológicas.

Exemplos deste autêntico FEBEAPÁ ecológico (Festival de Besteiras que Assola o País - título de um livro de Stanislaw Ponte Preta) temos aos montes, seria até impossível listá-los todos (salvo se estivéssemos dispostos a publicar calhamaços de mais de mil páginas). Mas seria desapontador não citar pelo menos alguns. Então, vamos a eles: o verbo caçar foi estigmatizado, juntamente com o substantivo caçador, imputando-se a eles uma conotação pejorativa sem qualquer embasamento científico ou mesmo moral, a um ponto que beira o ridículo quando se substituem as expressões "pesca à baleia" e "caça submarina" por "caça à baleia" e "pesca submarina", ou seja, usam a palavra caça quando querem dar um sentido negativo a um ato e usam a palavra pesca porque a consideram menos "antiecológica". É simplesmente um absurdo, pois no final das contas pescar nada mais é do que caçar um ser aquático e, além do mais, não há nada de errado, seja do ponto de vista ecológico, seja do aspecto moral, com relação à atividade da caça em si, pois ela é apenas a coleta de um recurso natural renovável, que se devidamente regulamentada e praticada dentro dos limites suportáveis pelo ecossistema é tão legítima quanto qualquer outra atividade extrativista. É realmente ridículo ouvir pessoas afirmando que a caça é uma atividade "moralmente inaceitável" e que ao mesmo tempo aceitam ou praticam a pesca. É o caso de se perguntar se o peixe é menos animal que a ave ou o mamífero...

Na verdade o que pretendo mostrar é que não é por esse caminho que construiremos uma política realmente eficaz de conservação da vida selvagem. É primordial admitir quais as verdadeiras causas da devastação, ao invés de inventar "culpados" que servem apenas como bodes expiatórios. É preciso parar com o maniqueísmo que aponta "homens malvados" que caçam, queimam, etc, etc e achar que nós somos os "mocinhos", os heróis que lutam contra esses "bandidos". Absolutamente. A realidade é outra: os bandidos, se é que se pode chamar assim, somos nós mesmos, cidadãos urbanos, consumidores ávidos e frenéticos de tudo que para ser produzido destrói a natureza, polui o ambiente e provoca a extinção das espécies: toneladas de papel, bilhões de quilowatts de energia elétrica, bilhões de litros de petróleo, toneladas de alimentos, tecidos, etc, etc, etc... Tudo isso, para ser produzido, devasta os ecossistemas nativos e toda essa devastação só se concretiza por que nós consumimos os produtos dela resultantes. Essa é a única verdade.

Não há bandidos a serem vencidos e sim hábitos de consumo e estilos de vida a serem repensados e modificados. O que ocorre, na verdade, é que realmente não precisamos "voltar para as cavernas" ou viver como índios para conservar a vida selvagem, tampouco necessitamos abrir mão de progressos tecnológicos. No entanto, o dito desenvolvimento sustentável, só é realmente possível fora de um sistema econômico baseado no consumismo desenfreado como principal meta. Mas não podemos deixar de admitir que vivemos em uma sociedade economicamente dirigida e isso é um fato e uma realidade com a qual temos que lidar de forma pragmática, sem utopias e ilusões pueris. Muitas pessoas podem questionar tudo o que foi dito acima, utilizando um verdadeiro arsenal de argumentos econômicos, políticos, sociais, históricos, filosóficos, éticos, mas eu afirmo que por mais que falem, não são capazes de provar com fatos incontestáveis que possam conservar a vida selvagem, mantendo uma sociedade de consumo desenfreado como é a nossa, bem como é virtualmente impossível preservar a natureza sem que ela forneça alguma lucratividade, portanto os argumentos dos que defendem estas duas posições extremadas (conservação sem abrir mão do crescimento ininterrupto neoliberal e preservação total sem que haja qualquer interferência humana na natureza) não são válidos, nem, muito menos científicos, pois não podem ser comprovados. E até um ou outro exemplo que eles possam citar como argumento de que tal paradoxo deu certo em algum lugar do planeta, se você examinar com cuidado, caro leitor, encontrará contradições, meias verdades, ocultação parcial dos fatos e até mesmo algumas mentiras deslavadas.

Portanto, em uma sociedade como a nossa, só ocorrerá conservação da natureza (fauna e flora) de forma duradoura, se for agregado algum valor econômico às espécies animais e vegetais, de modo que surja o interesse real em conservá-las e até mesmo expandir seus estoques populacionais, de maneira que proporcionem renda, empregos e melhoria da qualidade de vida das pessoas envolvidas no processo (mas com mecanismos de controle que impeçam a exploração excessiva e promovam o uso racional dos recursos, diferente do que propõe o neoliberalismo econômico), sejam essas pessoas fazendeiros, moradores de regiões onde estes recursos poderão ser explorados ou empresas especializadas. Aí sim teremos um real aproveitamento sustentável dos recursos naturais renováveis.

Para finalizar, é preciso que se esclareça, por motivo de justiça e para que todos saibam o que lhes tem sido ocultado pelos meios de comunicação, pelas ONGs, pelos órgãos governamentais e por muitos políticos, que o movimento de conservação da vida selvagem e a criação dos primeiros Parques Nacionais do mundo foram obra de... caçadores, não caçadores arrependidos, como poderiam pensar alguns, mas sim caçadores que notaram a devastação causada pelo avanço da sociedade de consumo sobre os ecossistemas naturais. Mesmo que muitos não consigam entender, ninguém ama mais a natureza selvagem do que os caçadores... você não precisa caçar se não gosta desta atividade, assim como não é obrigado a pescar se a pesca não te dá prazer, mas precisa admitir que amar de verdade a natureza não é apenas ficar olhando para ela e pensar "oh! Como é bonita", isto é amor platônico. É preciso interagir com ela, senti-la em toda a sua plenitude e isso inclui extrair dela alimento, abrigo, remédios... sem devastar, em quantidades suportáveis pelo ecossistema e é esse amor verdadeiro que o caçador põe em prática, como quem colhe uma fruta e a saboreia sem destruir a árvore que a produziu.

Também é necessário esclarecer que a caça amadora, ou esportiva e mesmo a caça profissional devidamente regulamentada, assim como a pesca controlada, jamais colocou qualquer espécie animal ou ecossistema em risco de extinção. Esse fato é praticamente desconhecido da opinião pública, pois os meios de comunicação insistem em relacionar o desaparecimento de certas espécies animais com a prática da caça. Na verdade, as espécies que foram objeto de uma intensa predação humana e correram risco de desaparecimento não foram objeto de caça esportiva e sim de um mercado consumidor urbano e os agentes dessa devastação não são propriamente caçadores e sim gente sem opção de renda, que matam animais ou colhem ervas ou mineram em garimpos para satisfazer uma demanda por determinados produtos. E essa demanda é urbana. Portanto, não são caçadores e sim coletores de qualquer produto que lhes propicie um mínimo de renda para sobreviver. Ainda, assim a caça comercial pode ser viável, desde que haja regras cuidadosamente elaboradas e devidamente respeitadas, a exemplo da pesca comercial.

O homem faz parte da natureza, por isso interage com ela, interfere e sofre as interferências dela. Nada é mais natural do que isso e não é diferente do que ocorre com outras espécies. A ética proposta pelos vegans, pelos membros da Frente de Libertação Animal, pelo Peta e por alguns filósofos (Peter Singer, Tom Regan, etc) não passa de uma questão sentimentalóide e não contribui de fato para a efetiva conservação da natureza. Ser vegetariano não vai frear a destruição dos ecossistemas e comer carne não provoca o aumento dessa destruição. Precisamos viver mais intimamente a vida selvagem, interagindo de verdade com ela, ao invés de a apreciarmos somente pela televisão, revistas ou através de rápidas visitas de turismo ecológico... enquanto entupimos o ambiente e a nós mesmos de produtos e subprodutos que destroem toda aquela vida que desfila diante da tela de TV, que ilustra as revistas ou que admiramos em nossas viagens.


* Jorge Eduardo Teixeira de Almeida é biólogo.

Javali mata homem em Pedregulho/SP

Javali mata caçador em Pedregulho
http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/10/16/298179540.asp
Plantão | Publicada em 16/10/2007 às 21h36m
EPTV
SÃO PAULO - Um homem morreu após ser atacado por um javali durante uma caçada no final da tarde desta terça-feira, na zona rural de Pedregulho, região de Ribeirão Preto. André Fernandes Pereira chegou a ser levado para a Santa Casa, mas chegou morto. Segundo familiares, Pereira costumava caçar javalis pelo menos uma vez por mês.
http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-318660,00.html
http://www.gazetadopovo.com.br/caminhosdocampo/conteudo.phtml?id=777073&ch
http://eptv.globo.com/terradagente/terradagente_interna.aspx?271841
http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=292

Resolução sobre javalis prejudica produtores no MS

Foi com muita infelicidade que recebi a noticia da Resolução publicada no MS sobre o controle de javalis no estado e que praticamente imobiliza o produtor rural...

http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=201532&ed=Geral&cat=Not%C3%ADcias

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/10/28/em-mato-grosso-do-sul-lei-preve-abate-de-javalis-para-controle-ambiental-922896212.asp

Determinar que só o poder público poderá agir contra este animal é quase tão irresponsável quanto a própria proibição do abate. Só para fazer um paralelo, será que se houvesse uma resolução de que ao encontrar um rato em casa deveriamos acionar os bombeiros ou a policia florestal isso mudaria alguma coisa em nosso país???

Não, a experiência mostra que mesmo podendo abater ratos a qualquer momentos ainda não temos como eliminá-los totalmente, no caso dos javalis com a nossa dimensão territorial, muitas áreas inabitadas ou de acesso restrito, como áreas de proteção ambiental e reservas indigenas, restringir o abate dos javalis pode ser uma insanidade !

Eu compilei maiores informações no artigo Javali – Uma ameaça subestimada pelo agronegócio onde incluo dados econômicos de quanto perdemos com os últimos embargos devido a aftosa nos surtos que houveram no RS e no MS. O Último foco de aftosa no RS em 2000 levou ao sacrifício de 11 mil animais[vi], o embargo devido ao ultimo foco surgido no MS levou a um prejuízo estimado em R$ 1,7 bilhões mostrando que há muitas empresas, empregos, pessoas e famílias em jogo para correr o risco de conviver com estes animais.

Nem mesmo países desenvolvidos como EUA, Austrália e Nova Zelândia têm conseguido conter a expansão deste animais adequadamente sendo necessário somar esforços da do governo (à semelhança da resolução publicada) e da sociedade, sendo totalmente liberada e até incentivada a caça dessa praga nestes países pois tem plena consciência do tamalho do problema.

Além disso no caso dos Javalis sendo eles animais exóticos à fauna nacional, invasores e nocivos (social, ambiental e economicamente), é adequado chamar de controle (não caça) e o controle de animal declaradamente nocivo já está descrito em lei federal, qualquer proibição ou regulamentação fica então sendo INCONSTITUCIONAL, pois a LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 diz claramente no artigo 37, inciso IV.

Art. 37: Não é crime o abate de animal, quando realizado:

IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.


Como o IBAMA e demais orgãos já declararam o javali como animal nocivo, NÃO É CRIME EM MOMENTO ALGUM o abate do referido animal e creio que esta posição legal é que deveria também ser assumida pelos governos estaduais, IBAMA, EMBRAPA, orgãos de defesa sanitária, policias ambientais e outros.

VAMOS RESPEITAR A LEGISLAÇÃO FEDERAL QUE SE BASTA POR SÍ SÓ, não é necessário colocar adendos, firulas e complicações que só geram mais custos aos contribuintes

E para finalizar, estas regulamentações esdruxulas além de causarem prejuizos aos produtores e meio ambiente, ainda lhe roubam a oportunidade de terem uma renda extra explorando o turismo de caça assim como é feito por todo o mundo ,como uma das formas de
turismo mais sustentáveis que se conhece, o USDA que seria o "IBAMA americano" confirma em seu site de que os caçadores são os grandes financiadores da conservação da natureza no EUA!!!

É um mercado que gera bilhões nos EUA e no mundo (muito forte até em Portugal), inclusive em nossos vizinhos Argentina e Uruguai de onde vieram inclusive estes javalis.

Enfim, peço que liberem e evitem qualquer restrição ao controle de animais exóticos invasores e nocivos, como os javalis, as pombas domésticas (Columba livia), pardais, bufalos asselvajados e todas as demais espécies que ameaçam nossa biodiversidade e destroem diariamente nosso meio ambiente debaixo das vistas grossas de nossas autoridades, do poder público e de orgãos que deveriam protegê-los como IBAMA, Sec. Estaduais de Meio Ambiente, policias ambientais estaduais, orgãos de defesa e vigilância sanitária.


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Eng. Agr. Rafael Salerno
Nova Safra Consultoria e Participações
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