Moacir José Sales MedradoEngenheiro agrônomo, Doutor em Agronomia, Especialista em Planejamento Agrícola e em Manejo de Agroecossistemas, Pesquisador em Agrofloresta e Chefe Geral da Embrapa Florestasmedrado@cnpf.embrapa.br
Vanderley Porfírio da SilvaEngenheiro agrônomo, Mestre em Agroecossistemas, Pesquisador em Sistemas Silvipastoris da Embrapa Florestasporfirio@cnpf.embrapa.br
Muitos cientistas, técnicos, políticos, responsáveis por agências financiadoras e formadores de opinião acreditam que a única solução para alimentar a população mundial crescente é uma agricultura intensiva que use os insumos industriais, a mecanização e os recursos biotecnológicos. Este modelo, quando posto em prática em regiões e territórios onde os níveis educacionais e de poupança são baixos, a força da cultura local é intensa e as possibilidades de contato e uso das inovações biotecnológicas são reduzidas, ao invés de trazer os benefícios esperados, tem causado significativas perdas das florestas e dos solos, em virtude da derrubada e queima e da mecanização intensiva, que provoca erosão, desertificação, salinização e outros processos de degradação ambiental.
No Brasil, esta situação agravou-se com os problemas ocasionados pelos extrativismos mineral e vegetal e pela construção de hidrelétricas. De certa maneira, este agravamento ocorreu também pelo não reconhecimento da influência da agricultura familiar na produção agropecuária brasileira.
A insensata devastação das florestas naturais para os mais diversos usos, em algumas regiões brasileiras, reduziu a oferta de madeira a ponto de não mais atender a demanda dessas regiões. Além disso, tem acentuado as secas, intensificado as erosões e aumentado o assoreamento de cursos d’água e a ocorrência das enchentes.
Em muitos Estados brasileiros tem-se constatado uma deficiência de madeira, tanto para energia quanto para serrarias. São também inúmeras as áreas com o potencial para uso agrícola diminuído por mau uso, muitas delas em estado de degradação. Em função dessa situação, a defesa do meio ambiente tem sido um dos temas mais debatidos nas discussões que visam estabelecer um padrão de desenvolvimento agrícola para este milênio.
A partir da busca atual de novos padrões de agricultura, o componente florestal tem adquirido substancial importância. Os esforços desenvolvidos para implementação de programas de reflorestamento e florestamento com perspectiva de desenvolvimento sustentado dos setores agrícola e florestal e de seus principais atores, os produtores rurais, têm sido grandes. Todavia, tem sido muito difícil, para os profissionais das ciências agrárias, comprovar que os benefícios da floresta e das árvores são de importância imediata para aqueles que vivem nela ou em torno dela. Por isto, as atividades florestais têm sido forçadas a ocupar sítios cada vez mais marginais.
Um dos principais entraves tem sido o fato de que a maioria dos produtores descarta o plantio de árvores em sua propriedade, pelo fato das mesmas lhes tirarem áreas destinadas à agricultura ou à pecuária. Em função disso, a agrofloresta, e dentro dela os sistemas agroflorestais (SAFs), poderão ser de grande importância. Os SAFs, que são sistemas de manejo que aumentam o rendimento sustentado da terra por combinar de forma simultânea e deliberada a produção de espécies lenhosas com atividades agrícolas ou pastoris na mesma unidade de terreno, considerando a experiência e as necessidades da população local e do mercado, apresentam várias vantagens frente aos sistemas monoculturais. Dentre elas, destacam-se a utilização mais eficiente do espaço, a redução efetiva da erosão, a sustentabilidade da produção e o estímulo à economia de produção, com base participativa.
Projetos agroflorestais, em terras hoje ocupadas com sistemas de monocultivo, poderão ser numa boa opção para a oferta simultânea de madeira, alimentos e outros bens. Eles poderão beneficiar empresários florestais, diminuindo os custos de implantação e de manutenção inicial de seus povoamentos, com a receita produzida pelo cultivo intercalar, bem como os agricultores, garantindo condições ambientais mais propícias para suas lavouras e um suprimento de madeira para uso próprio ou para comércio. Além disto, o plantio de árvores em lavouras constitui uma forma de reposição, embora diminuta, da cobertura florestal destruída durante o avanço da fronteira agrícola.
Uma avaliação econômica do uso de sistemas agroflorestais (SAFs) no programa de plantio de eucalipto no Norte Pioneiro do Estado do Paraná mostrou resultados altamente favoráveis.
Igualmente aos plantios florestais, os SAFs resultam em uma outra vantagem, que é a de resistir muito mais a alguns problemas climáticos. Produtores dos Estados do sul do Brasil com propriedades agroflorestais que plantaram culturas de ciclo curto e também erva-mate e/ou espécies florestais associadas a culturas agrícolas de ciclo curto, do ponto de vista econômico sofreram muito menos os problemas da última seca. Além disso, o componente florestal pode funcionar como uma poupança verde.
Partindo-se deste conhecimento, pode-se afirmar que os sistemas agroflorestais se constituem numa alternativa interessante para implementação na região, embora sejam escassos os conhecimentos sobre sua utilização atual e potencial. Essa escassez de informações tem dificultado sua difusão pela extensão rural e pelas cooperativas existentes.
As instituições de pesquisa, portanto, têm uma excelente oportunidade de contribuir com a melhoria do padrão ambiental da agricultura brasileira, organizando e divulgando os conhecimentos sobre tecnologias (espécies de uso múltiplo para plantios como componentes de SAFs, por exemplo), práticas (plantio em aléia, quebra-ventos, dentre outras) e sistemas agroflorestais silviagrícolas (árvores e/ou arbustos com culturas agrícolas).
Thursday, October 26, 2006
Monday, September 04, 2006
Região de Votuporanga aposta em plantio direto com integração
http://www.agrolink.com.br/inc/jr.asp?cn=85702&ul=105761&cid=6392&rt=2&cnd=0
S.J.Rio Preto-SP 04.09.2006
Agricultores vão receber orientação em evento nos dias 18 e 19 com técnicos de Brasília
A região de Votuporanga vai aprimorar a atividade de produtores rurais que já trabalham com sistema de plantio direto. Para isso, a regional da Cati em Votuporanga, a Casa da Agricultura de Cardoso e o Pólo Noroeste da Apta (Agência Paulista de Tecnologai em Agronegócios) vão trazer técnicos da APDC (Associação de Plantio Direto no Cerrado), com sede em Brasília, para orientar agricultores locais. Segundo o engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Cardoso, Gerson Cazentini Filho, um evento está programado para os dias 18 e 19, sobre “Integração Lavoura e Pecuária e Meio Ambiente”, no Sindicato Rural de Cardoso. Na programação, os produtores vão receber embasamento técnico em plantio direto, gestão de águas e integração lavoura, plantio direto e pecuária. O agrônomo explica que os técnicos também vão prestar orientações sobre como formatar um CAT (Clube Amigos da Terra), instituição que pode facilitar a organização dos agricultores na hora de obter informações. Segundo Cazentini, a utilização da palha da pastagem é fundamental para o sistema de integração com plantio direto. Por essa técnica, após o plantio do milho, por exemplo, são jogadas sementes de capim. Assim, a formação da lavoura é simultânea à da pastagem. Após a colheita do grão, o pasto está formado, permitindo a atividade pecuária. O agrônomo afirma que a maioria dos produtores que utiliza o sistema de plantio direto hoje adota rotação de cultura. A idéia, diz ele, é preconizar a integração para diminuir os riscos que a safrinha acarreta, já que a região é caracterizada por verão chuvoso e inverno seco. “Com a integração, as duas culturas se desenvolvem sem concorrer entre si. Quando o produtor colhe o milho o capim já está desenvolvido.”Sistema traz vantagensSegundo o engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Cardoso, Gerson Cazentini Filho, a principal vantagem do sistema de plantio direto é a não remoção do solo. “O combustível do processo é a palha do capim, que é dissecado com o uso de herbicidas”, diz ele. O agrônomo explica que a palha fica no solo e serve de matéria orgânica. “Com o sistema, há acúmulo de matéria orgânica, que vai ocasionar acúmulo de fertilidade no solo com o passar dos anos”, afirma. Cazentini observa que a integração do sistema com a pecuária vai dar uma segurança maior ao produtor, já que o capim não vai trazer os riscos da cultura de safrinha. Ele explica que as palestras dos dias 18 e 19 serão direcionadas a produtores que já atuam com o sistema. Serão cerca de 30 vagas. Os interessados devem confirmar presença pelo (17) 3453-1310, com Zélia.Projeto vai estudar práticaA unidade de pesquisa de Mirassol da Apta Regional Centro-Norte vai sediar um projeto de integração lavoura e pecuária em sistema de plantio direto, junto com as unidades de Votuporanga e Pindorama. O projeto já foi aprovado e deve ser implantando neste ano. Na unidade em Mirassol, vai ocupar área de 24 hectares, formada com braquiária decumbens. A integração lavoura e pecuária com plantio direto é mais utilizada em Estados como Mato Grosso e Goiás. O objetivo do estudo é avaliar resultados do sistema com diferentes freqüências de plantio de lavoura de milho. A pesquisa levará seis anos e vai avaliar seis sistemas de produção diferentes. Os resultados vão permitir avaliar os impactos ambientais e a viabilidade técnica e econômica de cada alternativa. O experimento vai usar bezerros desmamados, que ficarão um ano no sistema.
1/9/2006
Graziela Delalibera
S.J.Rio Preto-SP 04.09.2006
Agricultores vão receber orientação em evento nos dias 18 e 19 com técnicos de Brasília
A região de Votuporanga vai aprimorar a atividade de produtores rurais que já trabalham com sistema de plantio direto. Para isso, a regional da Cati em Votuporanga, a Casa da Agricultura de Cardoso e o Pólo Noroeste da Apta (Agência Paulista de Tecnologai em Agronegócios) vão trazer técnicos da APDC (Associação de Plantio Direto no Cerrado), com sede em Brasília, para orientar agricultores locais. Segundo o engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Cardoso, Gerson Cazentini Filho, um evento está programado para os dias 18 e 19, sobre “Integração Lavoura e Pecuária e Meio Ambiente”, no Sindicato Rural de Cardoso. Na programação, os produtores vão receber embasamento técnico em plantio direto, gestão de águas e integração lavoura, plantio direto e pecuária. O agrônomo explica que os técnicos também vão prestar orientações sobre como formatar um CAT (Clube Amigos da Terra), instituição que pode facilitar a organização dos agricultores na hora de obter informações. Segundo Cazentini, a utilização da palha da pastagem é fundamental para o sistema de integração com plantio direto. Por essa técnica, após o plantio do milho, por exemplo, são jogadas sementes de capim. Assim, a formação da lavoura é simultânea à da pastagem. Após a colheita do grão, o pasto está formado, permitindo a atividade pecuária. O agrônomo afirma que a maioria dos produtores que utiliza o sistema de plantio direto hoje adota rotação de cultura. A idéia, diz ele, é preconizar a integração para diminuir os riscos que a safrinha acarreta, já que a região é caracterizada por verão chuvoso e inverno seco. “Com a integração, as duas culturas se desenvolvem sem concorrer entre si. Quando o produtor colhe o milho o capim já está desenvolvido.”Sistema traz vantagensSegundo o engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Cardoso, Gerson Cazentini Filho, a principal vantagem do sistema de plantio direto é a não remoção do solo. “O combustível do processo é a palha do capim, que é dissecado com o uso de herbicidas”, diz ele. O agrônomo explica que a palha fica no solo e serve de matéria orgânica. “Com o sistema, há acúmulo de matéria orgânica, que vai ocasionar acúmulo de fertilidade no solo com o passar dos anos”, afirma. Cazentini observa que a integração do sistema com a pecuária vai dar uma segurança maior ao produtor, já que o capim não vai trazer os riscos da cultura de safrinha. Ele explica que as palestras dos dias 18 e 19 serão direcionadas a produtores que já atuam com o sistema. Serão cerca de 30 vagas. Os interessados devem confirmar presença pelo (17) 3453-1310, com Zélia.Projeto vai estudar práticaA unidade de pesquisa de Mirassol da Apta Regional Centro-Norte vai sediar um projeto de integração lavoura e pecuária em sistema de plantio direto, junto com as unidades de Votuporanga e Pindorama. O projeto já foi aprovado e deve ser implantando neste ano. Na unidade em Mirassol, vai ocupar área de 24 hectares, formada com braquiária decumbens. A integração lavoura e pecuária com plantio direto é mais utilizada em Estados como Mato Grosso e Goiás. O objetivo do estudo é avaliar resultados do sistema com diferentes freqüências de plantio de lavoura de milho. A pesquisa levará seis anos e vai avaliar seis sistemas de produção diferentes. Os resultados vão permitir avaliar os impactos ambientais e a viabilidade técnica e econômica de cada alternativa. O experimento vai usar bezerros desmamados, que ficarão um ano no sistema.
1/9/2006
Graziela Delalibera
Thursday, August 17, 2006
Agricultor de mandioca opta pelo plantio direto
Agricultor de mandioca opta pelo plantio direto
Redação - 17/07/2006 - 09:09
Da Redação
redação@tribunadointerior.com.br
A importância econômica da cultura da mandioca está na produção de raízes que representa o valioso alimento. Muito utilizada na fabricação de produtos alimentícios ou de aplicação industrial e até mesmo produção de álcool, hoje em dia o cultivo da mandioca é explorado em todo o território brasileiro, em todos os países sul e centro-americanos e até nas Antilhas.
Há cerca de 40 anos essa cultura faz parte da vida do cooperado da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Araruna, José Custódio Oliveira,. Ele conta que depois de ter experiências com o cultivo do café e arroz, entre outras, optou pela mandioca e desde então sempre trabalhou com a cultura, que tem sido o ponto de equilíbrio na propriedade. De alguns anos para cá José Oliveira faz uma espécie rotação de mandioca e soja e os resultados são significativos.
A importância da mandioca no sítio do cooperado é tanta que ela tem sido, de forma indireta, a principal fonte de renda de toda a família, entre filhos e irmãos. Antes ele e os irmãos plantavam mandioca e vendiam para as farinheiras da região. Hoje, junto com dois irmãos, ele possui sua própria fábrica e toda a produção é industrializada na propriedade, onde está instalada a farinheira da família. Eles produzem além da farinha o polvilho doce e azedo.
Mas os irmãos são sócios apenas na farinheira, as lavouras cada um conduz a sua. Nos 50 alqueires de plantio de lavoura comercial, José Oliveira também cultiva soja, no verão. Nesta safra a oleaginosa foi plantada em 20 alqueires, enquanto que a mandioca ocupou o restante da área. A propriedade ainda possui uma área de eucalipto e pastagem, para algumas cabeças de gado, além da área de reserva.
Plantio direto - Uma novidade para o cooperado neste ano é a implantação da lavoura de mandioca em plantio direto, sugerida pelo Detec. "Comecei plantando dois alqueires em para efeito de experiência. O resultado foi tão interessante que neste ano plantei 30 alqueires e, como previsto, a lavoura se desenvolveu muito bem", comemora.
O cooperado vem colhendo uma média de 40 a 50 toneladas de mandioca por alqueire. Produtividade está que se comparada com o preço da soja, no momento, torna o plantio da mandioca mais vantajoso, diante do fato de que, a mandioca cobre os custos de produção e ainda paga à defasagem da soja.
Oliveira revela que o novo sistema de implantar a mandioca facilitou, inclusive, a colheita, uma vez que a raiz acaba se desenvolvendo em menor profundidade, em razão de o solo estar mais descompactado, exigindo menos esforço na hora de arrancá-la. "A sugestão foi muito boa, facilitou a vida todos nós aqui. Nunca mais vou revirar meu solo. A assistência da Coamo me ajudou muito", agradece o cooperado.
O engenheiro agrônomo Alvimar Castelli, do Detec da Coamo, lembra que há bem pouco tempo plantar mandioca no sistema de plantio direto era um mito para os produtores da região. Hoje, a história em bem diferente. "Temos o solo bem equilibrado aqui, o que facilita bastante na produção. Até mesmo a mandioca, ao contrário do que muitos pensam, precisa de nutrientes e através de analises e um bom acompanhamento, estamos fazendo essa adubação que se soma ao plantio direto e outras tecnologias que estamos implantando, por isso o resultado é positivo", finaliza Castelli.
Redação - 17/07/2006 - 09:09
Da Redação
redação@tribunadointerior.com.br
A importância econômica da cultura da mandioca está na produção de raízes que representa o valioso alimento. Muito utilizada na fabricação de produtos alimentícios ou de aplicação industrial e até mesmo produção de álcool, hoje em dia o cultivo da mandioca é explorado em todo o território brasileiro, em todos os países sul e centro-americanos e até nas Antilhas.
Há cerca de 40 anos essa cultura faz parte da vida do cooperado da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Araruna, José Custódio Oliveira,. Ele conta que depois de ter experiências com o cultivo do café e arroz, entre outras, optou pela mandioca e desde então sempre trabalhou com a cultura, que tem sido o ponto de equilíbrio na propriedade. De alguns anos para cá José Oliveira faz uma espécie rotação de mandioca e soja e os resultados são significativos.
A importância da mandioca no sítio do cooperado é tanta que ela tem sido, de forma indireta, a principal fonte de renda de toda a família, entre filhos e irmãos. Antes ele e os irmãos plantavam mandioca e vendiam para as farinheiras da região. Hoje, junto com dois irmãos, ele possui sua própria fábrica e toda a produção é industrializada na propriedade, onde está instalada a farinheira da família. Eles produzem além da farinha o polvilho doce e azedo.
Mas os irmãos são sócios apenas na farinheira, as lavouras cada um conduz a sua. Nos 50 alqueires de plantio de lavoura comercial, José Oliveira também cultiva soja, no verão. Nesta safra a oleaginosa foi plantada em 20 alqueires, enquanto que a mandioca ocupou o restante da área. A propriedade ainda possui uma área de eucalipto e pastagem, para algumas cabeças de gado, além da área de reserva.
Plantio direto - Uma novidade para o cooperado neste ano é a implantação da lavoura de mandioca em plantio direto, sugerida pelo Detec. "Comecei plantando dois alqueires em para efeito de experiência. O resultado foi tão interessante que neste ano plantei 30 alqueires e, como previsto, a lavoura se desenvolveu muito bem", comemora.
O cooperado vem colhendo uma média de 40 a 50 toneladas de mandioca por alqueire. Produtividade está que se comparada com o preço da soja, no momento, torna o plantio da mandioca mais vantajoso, diante do fato de que, a mandioca cobre os custos de produção e ainda paga à defasagem da soja.
Oliveira revela que o novo sistema de implantar a mandioca facilitou, inclusive, a colheita, uma vez que a raiz acaba se desenvolvendo em menor profundidade, em razão de o solo estar mais descompactado, exigindo menos esforço na hora de arrancá-la. "A sugestão foi muito boa, facilitou a vida todos nós aqui. Nunca mais vou revirar meu solo. A assistência da Coamo me ajudou muito", agradece o cooperado.
O engenheiro agrônomo Alvimar Castelli, do Detec da Coamo, lembra que há bem pouco tempo plantar mandioca no sistema de plantio direto era um mito para os produtores da região. Hoje, a história em bem diferente. "Temos o solo bem equilibrado aqui, o que facilita bastante na produção. Até mesmo a mandioca, ao contrário do que muitos pensam, precisa de nutrientes e através de analises e um bom acompanhamento, estamos fazendo essa adubação que se soma ao plantio direto e outras tecnologias que estamos implantando, por isso o resultado é positivo", finaliza Castelli.
Thursday, August 10, 2006
Subscribe to:
Posts (Atom)